KAMILA ARRUDA
DA REDAÇÃO
O prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) minimizou a polêmica em torno do custo da nova Secretaria dos 300 anos de Cuiabá. Com 16 cargos disponíveis, a Pasta irá custar cerca de R$ 1,2 milhão aos cofres do município por ano. Para o peemedebista, no entanto, este montante não é nada, tendo em vista o retorno que trará.
“Isso não é nada, R$ 1 milhão não é nada. Um evento, uma obra que eu vou articular para os 300 anos paga dez vezes. Isso é um investimento”, enfatizou o peemedebista.
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Ele descartou a possibilidade de voltar atrás na criação da Secretaria.
“A probabilidade de isso ocorrer é a mesma do presidente Michel Temer (PMDB) renunciar. Se ele renunciar, pode ser que eu volte atrás”, ironizou.
O prefeito afirmou que, apesar de ainda não estar em pleno funcionamento, a Secretaria já possui diversas ações e obras engatilhadas. De acordo com ele, algumas, inclusive, já serão lançadas nos próximos dias.
“Isso não é nada, R$ 1 milhão não é nada. Um evento, uma obra que eu vou articular para os 300 anos paga dez vezes. Isso é um investimento”, enfatizou o peemedebista.
“Algumas obras e ações já estão previstas. Algumas, inclusive, serão entregues agora. Isso só será possível porque criamos uma Secretaria. As pessoas estão vendo que a nossa visão para os 300 anos é muito mais que uma visão de festividade. A festividade irá acontecer, é a cereja do bolo, mas os 300 anos de Cuiabá são muito mais do que uma comemoração”, argumentou Pinheiro.
A criação da Secretaria dos 300 anos foi muito criticada por alguns vereadores, devido ao custo que pasta irá causar ao erário. Conforme levantamento da Comissão Permanente de Fiscalização e Acompanhamento de Execução Orçamentária, o impacto financeiro com a criação da pasta e seus 16 cargos será de mais de R$ 1,2 milhão, anual.
Inicialmente, as ações voltadas para o aniversário de 300 anos da Cpaital estavam sendo comandadas por um Comitê Especial. O prefeito, entretanto, optou por criar a Secretaria para garantir maior execução dos projetos voltado para esta data.
“O comitê vai existir, mas não é executivo. O máximo que ele pode ser é deliberativo. Você precisa ter uma estrutura executiva enxuta, leve e articulada”, alegou.