DAFFINY DELGADO
DA REDAÇÃO
O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) conseguiu na Justiça o direito de retornar ao cargo, na Capital. Entretanto, o chefe de gabinete dele, Antônio Monreal Neto, continua impedido de frequentar a Prefeitura da Capital.
Antônio foi alvo da Operação Capistrum deflagrada pelo Ministério Publico Estadual (MPE) no dia 19 de outubro, por ter tentado barrar o acesso a informações de contratações na Secretaria de Saúde da Capital.
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O assessor chegou a ser preso e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) concedeu a liberdade, impondo cinco medidas cautelares.
Entre as medidas está a proibição de manter contato com servidores da prefeitura, proibição de acessar a prefeitura, suspensão da função pública, monitoramento eletrônico e recolhimento domiciliar durante a noite e dias de folga.
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No início de novembro o procurador-geral de Justiça de Mato Grosso (PGJ), José Antônio Borges Pereira, denunciou o prefeito de Cuiabá, a primeira-dama, Márcia Pinheiro, o chefe de gabinete, a secretária-adjunta de Governo, Ivone de Souza; e o ex-coordenador de Gestão de Pessoas, Ricardo Aparecido Ribeiro por crimes de responsabilidade e organização criminosa, no âmbito da Operação Capistrum.
A denúncia aponta a utilização indevida, em proveito próprio ou alheio, de bens, rendas ou serviços públicos por 161 vezes; nomeação ou designação de servidores de forma contrária à legislação por 259 vezes, e, ainda, por deixar de cumprir ordem judicial sem dar o motivo da recusa à autoridade competente.
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