RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
O vereador de Cuiabá, Marcelo Bussik (PSB) recuou e retirou duas emendas apresentadas na Câmara Municipal para barrar o projeto, que prevê o aumento salarial do prefeito de Cuiabá de R$ 23 para R$ 32 mil por mês.
Ao apresentar as duas emendas para barrar o aumento, Bussik havia argumentado não ser de acordo com o aumento salarial devido o momento de crise financeira que a Capital mato-grossense passa.
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“Não concordamos com esses valores. Cuiabá é uma cidade que tem dificuldades de gestão, conforme índice do Firjan. Nossa liquidez está zero; as despesas são maiores que as receitas”, explicou.
O recuo aconteceu no dia seguinte, conforme documento obtido pelo . Informações extraoficiais apontam que o vereador foi convencido a retirar as emendas por argumentos técnicos.
Agora, com a retirada das emendas de Bussik, caso o projeto passe pela comissão da Câmara na segunda-feira (18), o aumento já pode ser votado na terça-feira (19). Caso não seja assim, fontes apontam que o aumento deve ser votado “no mais tardar” na quinta-feira (21).
O presidente da Câmara de Vereadores, Misael Galvão (PSB), explicou que a medida de aumento atende à reivindicação de servidores municipais. E afirmou que a lei que estabelece o salário do prefeito está sob insegurança jurídica, pois o Tribunal de Contas tornou inconstitucional a lei que pagaria o salário do prefeito e o Tribunal de Justiça também, então a medida está judicializada. “O judiciário deixou muito claro que precisa de uma lei da Câmara para dar garantia e isso gera sim uma preocupação aos servidores”, comentou.
Conforme já noticiado pelo , caso aprovado, o projeto estabelecerá em R$ 32 mil o salário do chefe do executivo municipal, R$ 18 mil do vice-prefeito e mil e R$ 15 mil para os secretários do município.
Os valores salariais passaram a valer a partir de 2021.