CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO
Os analistas políticos Onofre Ribeiro e Haroldo Arruda veem que o cenário indefinido para as próximas eleições pode abrir espaço para novos nomes como candidatos ao Governo. Eles acreditam que o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD) e o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT) podem se fortalecer como adversários do governador Pedro Taques (PSDB).
Para Haroldo Arruda, a principal indefinição é o próprio Taques, que, na opinião dele, vem enfrentando dificuldades de diálogo com os partidos para compor a base aliada. O governador, nas últimas semanas, vem afirmando, inclusive, não ter decidido se irá para a reeleição.
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“A situação dele está cada vez mais difícil. Fez algumas composições, mas com partidos pequenos. Tentou uma última cartada para manter o DEM na base, jogando que Mauro Mendes [(DEM), ex-prefeito de Cuiabá] poderia ser o vice na chapa. Mas o DEM já se configura mais como partido de oposição. Acho difícil ele consolidar isso, mas não deixa de ser uma tentativa”, pontuou Haroldo Arruda.Ele considerou que Pivetta poderia ser um nome novo no cenário, tendo Mauro Mendes como candidato a vice-governador, em uma eventualidade. O ex-prefeito de Lucas vem sendo tratado como alternativa, caso Mauro decida não disputar as eleições.
“Teríamos uma chapa muito forte, pois poderíamos ainda considerar o ex-senador Jayme Campos (DEM) como um dos candidatos ao Senado, com outra vaga para Adilton Sachetti (PRB), que dividiria Rondonópolis, já que o senador Wellington Fagundes (PR) também articula candidatura ao Governo. Uma parte apoiaria Wellington e outra Pivetta, encabeçada por Sachetti, lá na região”, conjecturou o analista.
“Acho que o nome forte vai surgir meio que por ‘acidente’. Assim como foram as candidaturas do próprio Blairo, que surgiu de repente, do Silval Barbosa, e do Pedro Taques. Não eram candidaturas construídas, surgiram do nada", comentou Onofre.
Já Onofre Ribeiro vê Fávaro como aposta para enfrentar o governador nas urnas. Onofre, ao contrário de Haroldo, vê Pivetta apenas como “guardador de espaço” para o ex-vice-governador.
“Taques é candidato nato e, pelo andar da carruagem, eu apostaria no Fávaro. É um nome novo, tem experiência como vice-governador e não tem desgaste. O Fávaro e o DEM formam um grupo oposto ao governador, mas não vejo Mauro Mendes como candidato, pelos problemas empresariais que enfrenta. E, Pivetta, para mim, está guardando espaço para Fávaro”, disse.
Segundo Onofre, a indefinição de nomes em parte se dá pela desistência do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), em disputar as eleições deste ano.
“Estamos quase no mês de maio e, de fato, era para termos candidaturas postas. Mas, a decisão de Blairo bagunçou o processo, pois ele era um guarda-chuva e não tomou nenhum posicionamento oficial até agora”, comentou.
“Acho que o nome forte vai surgir meio que por ‘acidente’. Assim como foram as candidaturas do próprio Blairo, que surgiu de repente, do Silval Barbosa, e do Pedro Taques. Não eram candidaturas construídas, surgiram do nada, foram aventurais eleitorais”, sentenciou o analista.
Alberto 22/04/2018
Candidatos da pior espécie. Favaro, um traidor e o piveta um fascista preconceituoso.
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