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Cuiabá, 22 de Junho de 2025
22 de Junho de 2025

22 de Novembro de 2019, 14h:57 - A | A

PODERES / RESTAURANTE DA UFMT

Alan Malouf recebeu R$ 1,8 milhão a mais por fornecimento de refeições

Mesmo com as irregularidades apontadas pela CGU, a UFMT prorrogou por mais seis meses o contrato milionário com o restaurante Novo Sabor

MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO



Relatório da Controladoria Geral da União (CGU) aponta que o Restaurante Novo Sabor, do qual o empresário Alan Ayoub Malouf é sócio, teria recebido R$ 1.834.858,57 irregularmente por serviços prestados à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

A empresa, que pertence ao Grupo Às, criada pela família Malouf, é o responsável por administrar o Restaurante Universitário da instituição.

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Em auditoria, no final do mês de outubro, a CGU constatou diversas irregularidades nos pagamentos ao grupo. Segundo o documento, foi confirmado que os Malouf receberam pagamento em duplicidade dos períodos de 01/12/2018 a 15/12/2018 e de 01/03/2019 a 15/03/2019.

O relatório aponta que foram pagos duas vezes o valor R$ 1.062.473,41. Deste montante, já foram ressarcidos R$ 500 mil, por meio de retenção de notas pelo sistema Siafi. No entanto, R$ 561.994,17 permanecem sem restituição ou elucidação do achado, gerando assim o primeiro prejuízo.

Já o segundo prejuízo, vem de pagamentos a mais de refeições dos estudantes. As notas avaliadas pela Auditoria Interna e pela CGU apontaram que a instituição pagou R$ 1.272.864,40 a mais para o Restaurante Novo Sabor. (Veja)

Mesmo com as irregularidades, a UFMT prorrogou por mais seis meses o contrato milionário com a Novo Sabor.

Desvio de dinheiro

Para quem tem memória curta, é importante lembrar que Alan Malouf foi investigado em esquemas de fraudes, desvio de dinheiro público, caixa dois e pagamento de propinas na Secretaria de Estado de Educação, na gestão do ex-governador Pedro Taques (PSDB).

O empresário conseguiu fechar um acordo de colaboração com a Procuradoria Geral da República (PGR), no âmbito da Operação Rêmora, mas como deu calote na Justiça pode perder a colaboração a qualquer momento e, talvez, voltar para a cadeia. Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) o empresário terá que devolver o valor de R$ 2,3 milhões, que estão com parcelas atrasadas. 

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joana 22/11/2019

mais uma da UFMT?

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deovaldo 22/11/2019

Eita reitora, depois a petezada reclama de jair bolsonaro ter cortado verba da ufmt e demais pelo brasil, está comprovado que não tem gestão e respeito ao erario público e os manes que realmente estudam e fazem algo fica puxando saco ou pepeca de reitores....................

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2 comentários