MIKHAIL FAVALESSA
DA REDAÇÃO
O advogado José Antônio Rosa, coordenador jurídico da campanha do PSDB em Mato Grosso, disse considerar normal o número de ações eleitorais movidas contra o governador Pedro Taques (PSDB) nas últimas semanas. O PDT, que faz oposição aos tucanos, entrou com quatro representações contra Taques por condutas vedadas durante o período eleitoral.
“Porque não tem ação contra os outros? Porque não tem conduta vedada, eles não têm um Governo para cuidar. Do outro lado, os candidatos sequer resolveram se são candidatos. Então, por enquanto, eles vão ficar como um franco atirador”, disse.
De acordo com José Rosa, além de se defender das ações que vêm sendo propostas pelos opositores, o PSDB pretende contra-atacar nas próximas semanas.
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“Porque não tem ação contra os outros? Porque não tem conduta vedada, eles não têm um Governo para cuidar. Do outro lado, os candidatos sequer resolveram se são candidatos. Então, por enquanto, eles vão ficar como um franco atirador”, disse.
A partir do dia 20, quando terão início as convenções partidárias com a confirmação das candidaturas, José Rosa disse que se inicia um “período rico” para a atuação jurídica da campanha de Taques. “Aí tem um monte de coisa que poderemos fiscalizar”, afirmou.
O advogado revelou que “tem muita coisa sendo levantada, tem muita coisa sendo verificada” em relação aos possíveis adversários de Taques. “Mas a gente não vai ficar propondo ações apenas por propor, sem fundamento jurídico”, declarou.
Pedro Taques deve ser alvo, principalmente, de duas candidaturas. O ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM) e o senador Wellington Fagundes (PR), ambos pré-candidatos ao Governo, já avisaram que se posicionarão em oposição ao tucano. O PDT, responsável pelas ações eleitorais propostas até agora, deve estar no arco de alianças de Mauro Mendes.
“Acho normal. O governador vai ser o mais atacado, todos os candidatos vão tentar atacá-lo. Mas nós estamos tentando fazer um trabalho com o Governo, uma mudança nas condutas que são vedadas. Um exemplo disso é o site”, avaliou o advogado.
“Acho normal. O governador vai ser o mais atacado, todos os candidatos vão tentar atacá-lo. Mas nós estamos tentando fazer um trabalho com o Governo, uma mudança nas condutas que são vedadas. Um exemplo disso é o site”, avaliou o advogado.
O site do Governo do Estado foi retirado do ar no dia 07 de julho, data considerada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como o início do período eleitoral. A medida foi considerada excessiva por muitos. José Rosa disse considerar a ação necessária. Secretários, diretores, presidentes de autarquia, e demais membros do governo também têm sido orientados para evitar atitudes que possam influenciar as eleições, segundo José Rosa.
“Nós separamos o Governo do pré-candidato. E Independente de ser candidato ou não, essas condutas precisam ser evitadas para evitar influência no pleito”, disse o advogado.
Quatro ações do PDT
O PDT tem quatro ações por condutas vedadas contra o governador Pedro Taques no Tribunal Regional Eleitoral. O partido questiona a prorrogação do prazo para o refinanciamento de dívidas com o Estado, o chamado Refis; questiona um evento realizado pelo Governo do Estado no dia 03 de julho na obra do novo Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac); questiona os discursos do governador em resposta a seus opositores durante eventos públicos; e ainda uma reunião realizada com servidores comissionados no dia 11 de julho.
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