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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

01 de Dezembro de 2014, 09h:53 - A | A

JUDICIÁRIO / NESTA TERÇA-FEIRA

Prieto é intimado para dar esclarecimentos à Comissão Processante

No dia 3 de dezembro, às 14h, será feito o interrogatório das testemunhas arroladas por Prieto.

DA REDAÇÃO



O ex-defensor público, André Luiz Prieto, foi intimado para ser interrogado pela presidente da Comissão Processante, defensora pública Helyodora Carolyne Almeida Rotini, nesta terça-feira (2), às 16h, na Defensoria Pública.

Segundo a presidente da CP, Prieto não foi localizado para ser intimado, por isso, a intimação se deu via Diário Oficial do Estado da última sexta-feira (28).

No dia 3 de dezembro, às 14h, será feito o interrogatório das testemunhas arroladas por Prieto. Não consta na informação do Diário Oficial o motivo de Prieto ser convocado para dar esclarecimentos. 

DEMISSÃO DE PRIETO 

O defensor público-geral do Estado de MT, Djalma Sabo Mendes demitiu o defensor público André Luiz Prieto por conduta 'repreensível na vida pública'. Em seu despacho, Sabo Mendes acatou integralmente o relatório da Comissão Processante contra o agora ex-defensor. A decisão reformada foi publicada no Diário Oficial do dia 17 de novembro. 

Prieto já havia sido demitido em julho último, mas por decisão do juiz Márcio Aparecido Guedes, da 2ª Vara da Fazenda Pública, que acatou os argumentos de Prieto, o defensor foi reempossado. 

Agora, a Defensoria exonera definitivamente Prieto. "Utilizou indevidamente valores sob sua responsabilidade, lesionando os cofres públicos e contrariando as normas da administração pública, bem como concorreu para que tal fato ocorresse, assim como teve conduta irregular que o incompatibiliza com o exercício do cargo de Defensor Público do Estado de Mato Grosso, bem como comprometeu o prestígio e o decoro da Instituição", diz trecho do despacho. 

Prieto vendeu um carro que pertencia a entidade sem a devida autorização da Assembleia Geral. Além disso, o dinheiro não teria sido depositado na conta da associação.

No julgamento, Djalma Mendes entendeu que Prieto teve “conduta irregular que o incompatibilizou para o exercício do cargo de defensor público do Estado de Mato Grosso”. A conduta do defensor também comprometeu “o prestígio ou decoro da instituição”.

OUTROS PROCESSOS

Prieto ainda responde a outros procedimentos administrativos disciplinares na Corregedoria, todos referentes à administração dele como chefe da Defensoria.  

Entre as acusações que pairam contra ele estão a suposta fraude em procedimento licitatório para aquisição de combustível à frota de veículos da Defensoria Pública e também o pagamento a maior de horas de voos não utilizadas pela instituição.

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