facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 03 de Julho de 2025
03 de Julho de 2025

19 de Agosto de 2015, 15h:05 - A | A

JUDICIÁRIO / NOVELA DO VLT

Justiça concede mais 5 dias para governo definir plano de execução

Se não houver acordo, a Justiça é que vaideterminar destino do empreendimento que deveria ter ficado pronto para Copa, em 2014.

KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO



O governo do Estado pediu e a Justiça Federal concedeu mais cinco dias, para apresentar um plano de implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).

O projeto bilionário está parado desde janeiro, quando a nova gestão de Pedro Taques (sem partido) suspendeu todas as obras ainda em andamento, mas que deveriam ter ficado prontas para a Copa do Mundo de 2014.

O governo anunciou que vai gastar R$ 2,7 milhões para revitalizar os canteiros do VLT em Cuiabá e Várzea Grande. As interferências, que foram determinadas pelo governador Pedro Taques, serão realizadas nas avenidas da FEB, Prainha e Rubens de Mendonça.

Desde abril, há uma tentativa de acordo, intermediada pela justiça, com o Consórcio VLT, responsável pelo empreendimento. A Justiça deu 75 dias para as partes se entenderem, mas o diálogo não avançou.

O governo já pagou R$ 1 bilhão ao consórcio, que alega precisar de outra quantia similar a esta para finalizar o trem urbano.

Esta semana, o governo anunciou que vai gastar R$ 2,7 milhões para revitalizar os canteiros do VLT em Cuiabá e Várzea Grande. De acordo com a Secretaria de Cidades, as interferências, que foram determinadas pelo governador Pedro Taques, serão realizadas para melhorar o fluxo de veículos nas avenidas da FEB, Prainha e Rubens de Mendonça.

A medida porém, vem sendo criticada por alguns, no meio político, que apontam que este seria um indicativo de que o governo não está intencionado em continuar o projeto, mas o Gabinete de Comunicação (Gcom) nega qualquer intenção do Estado neste sentido.

O juiz da 1ª Vara Federal Ciro Arapiraca, que concedeu o prazo, acatou um pedido protocolado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE).

Se não houver acordo, a Justiça é que vai decidir se o VLT será uma realidade ou apenas um “trem fantasma”.

Se não houver acordo, a Justiça é que vai decidir se o VLT será uma realidade ou apenas um “trem fantasma”.

Recentemente em entrevista a um programa de rádio o secretário de Cidades, Eduardo Chiletto, disse que por estar sem dinheiro, se o Estado for obrigado a continuar a obra, atendendo as exigências do Consórcio, o trecho que circulará o modal pode ser reduzido.

Comente esta notícia