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Cuiabá, 12 de Outubro de 2024
12 de Outubro de 2024

01 de Agosto de 2014, 15h:06 - A | A

JUDICIÁRIO / TESTEMUNHAS DA ARARATH

Encerrados depoimentos; advogado insiste que mulher de Eder não sabia de operações ilegais de empresa onde é sócia

Eder, a mulher dele e demais réus devem ser ouvidos na próxima quinta-feira

MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO



Os depoimentos de três testemunhas de defesa de Eder Moraes e uma de sua esposa, Laura Dias, realizados na tarde desta sexta-feira (01), na sede da Justiça Federal, em Cuiabá, encerraram a série das oitivas dedicadas às testemunhas dos réus no processo proveniente da Operação Ararath, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro.

O juiz Jefferson Schneider, da 5ª Vara Federal em Mato Grosso, determinou que Eder irá prestar seu depoimento à Justiça na próxima quinta-feira (7), às 13:30h, dando início à sequência de audiências dos réus do processo.

Aos jornalistas, o advogado Marden Tortorelli, que faz a defesa de Laura Dias, pontuou que os depoimentos das testemunhas de sua cliente têm comprovado a tese apresentada, de que Laura não teria qualquer envolvimento em qualquer movimentação ilícita, porque a empresa que está em seu nome, citada no processo seria gerenciada por seu marido, portanto, ela não teria conhecimento de qualquer transação da empresa de prestação de serviço registrada como Laura Teresa da Costa Dias – ME.

Assim como nesta quinta-feira (31), Eder acompanhou as audiências de suas testemunhas, mas sem o direito de se manifestar.

Ainda não há confirmação de o juiz Jefferson Schneider, responsável pelo julgamento do processo, definiu se Eder permanece preso no Centro de Custódia de Cuiabá, ou se será transferido para outro estado após a audiência.

Após o depoimento de Eder devem ser ouvidos os réus Laura Dias, Vivaldo Lopes (ex-secretário adjunto do Tesouro) e Luiz Carlos Cuzziol, superintendente do Bic Banco. A expectativa é que os demais sejam ouvidos na sexta-feira (8).

A defesa de Eder já pediu o relaxamento da prisão pelo menos cinco vezes, mas a Justiça alega que ele deve permanecer preso para não atrapalhar o andamento do processo, já que exerce influência política como ex-secretário de Estado.

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