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Cuiabá, 19 de Maio de 2024
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18 de Julho de 2018, 11h:10 - A | A

GERAL / FORAGIDO DA JUSTIÇA

Médico que matou bancária cuiabana tem HC preventivo negado

A decisão é do desembargador Luciano Rinaldi, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Além do médico Denis Furtado, o pedido também atingia a mãe dele, Maria de Fátima.

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



O desembargador Luciano Rinaldi, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), negou o pedido de habeas corpus impetrado pelo médico Denis César Barros Furtado, e pela mãe dele, Maria de Fátima Barros Furtado. Eles respondem pelo crime de homicídio qualificado pela morte da bancária cuiabana Lilian Calixto, 46 anos.

A decisão foi proferida nesta terça-feira (17). Segundo o magistrado, os dois ainda não se apresentaram à polícia após o decreto da prisão temporária de 30 dias, expedido pelo juiz Paulo Cesar Vieira de Carvalho Filho, da 1ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.

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De acordo com o TJRJ, o médico chegou a quebrar, com o carro, a cancela do estacionamento de um shopping na Barra da Tijuca ao avistar uma viatura policial e fugiu do local com a mãe.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro está oferecendo recompensa de R$ 1 mil por informações que possam levar ao paradeiro deles.

Denis, conhecido na internet como Doutor Bumbum, é acusado pela morte da bancária Lilian Calixto, que foi submetida a um procedimento estético no apartamento do médico, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A mãe de Denis, que teria colaborado no processo, está com o registro de médico cassado.

O caso

Lilian saiu de Cuiabá para o Rio de Janeiro, no último sábado (14), para fazer um procedimento estético no apartamento de Denis Furtado. Segundo investigações, ela foi submetida ao procedimento para aplicação de PMMA (polimetilmetacrilato), um polímero, ou fibra sintética, em forma de gel, usada para preenchimento de partes do corpo.

A suspeita é de que o produto tenha sido injetado, por engano, em um vaso sanguíneo, o que teria causado embolia pulmonar.

Ela passou mal horas depois e teria sido levada por Denis para atendimento em um Hospital D’or. Os médicos realizaram procedimentos para recuperação de Lilian, no entanto, ela acabou morrendo na madrugada do domingo (15).

Denis Furtado responde há mais de 10 processos na Justiça do Rio de Janeiro. Entre as ações estão homicídio (1997), porte de arma (2003), crime contra a ordem pública (2003), resistência à prisão (2006 e 2007), exercício arbitrário da própria razão (2007) e violação de domicílio (2007).

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