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Cuiabá, 09 de Maio de 2025
09 de Maio de 2025

18 de Julho de 2018, 07h:00 - A | A

POLÍCIA / VAIDADE FATAL

Cuiabana saiu da cobertura de médico direto para o hospital no Rio

O médico Denis Furtado levou a vítima para o Hospital Barra D'Or, no Rio de Janeiro, após um procedimento estético mal-sucedido ter sido realizado no apartamento em que mora.

RAFAEL MACHADO
DA REPORTAGEM



O médico Denis Furtado, responsável pela morte da bancária cuiabana Lilian Calixto, foi quem levou a vítima para o Hospital Barra D'Or, no Rio de Janeiro, após um procedimento estético mal-sucedido ter sido realizado no apartamento em que mora, uma cobertura na Barra da Tijuca.

"Ela fez o procedimento na casa do médico e lá ela já se sentiu mal. O médico colocou ela num carro e levou no hospital. Quando eles chegaram lá, que ele viu que a situação era grave, ele fugiu", afirmou Alessandro.

Alessandro Jamberci, enteado da vítima, relatou ao que a família soube que Lilian saiu do apartamento do médico direto para o hospital.

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"Ela fez o procedimento na casa do médico e lá ela já se sentiu mal. O médico colocou ela num carro e levou no hospital. Quando eles chegaram lá, que ele viu que a situação era grave, ele fugiu", afirmou Alessandro. 

Ainda segundo ele, os anéis e os pertences pessoais dela foram retirados e entregues para o próprio médico. "Ele viu que era sério e deixou ela sozinha", desabafa o enteado de Lilian.

Conforme ele, Denis Furtado ligou para o marido de Lilian e avisou que ela estava passando mal.

"A família ficou sabendo porque ele ligou para o meu pai dizendo que ela estava passando mal, que era para ele ir para lá urgente". 

Lilian Calixto foi submetida ao procedimento para aplicação de PMMA (polimetilmetacrilato), um polímero, ou fibra sintética, em forma de gel, usado para preenchimento de partes do corpo. A bioplastia realizada pelo médico Denis Furtado foi feita no apartamento dele, no Rio de Janeiro. 

Denis está sendo acusado de negligência e homicídio doloso, por assumir risco de matar.

Lilian passou pelo procedimento no sábado (14). Ela passou mal horas depois e teria sido levada por Denis Furtado para atendimento em um hospital. A bancária morreu após sofrer embolia pulmonar.

O médico, que continua foragido, teria cobrado R$ 20 mil para realizar o procedimento estético.

Conforme a delegada titular da 16ª Delegacia de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Adriana Belém, Denis contou com a ajuda da mãe, que é médica e teve o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) cassado anteriormente, Maria de Fátima Furtado, além da empregada doméstica, Rosilane Pereira da Silva, de 24 anos, e da namorada e secretária, Renata Fernandes.

Rosilane e Renata foram indiciadas por homicídio qualificado e associação criminosa.

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