DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTER MT
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da cidade de Sinop (500 km de Cuiabá) informou, na noite dessa segunda-feira (21), que boa parte do comércio no município fechará as portas até o próximo domingo (27), em apoio à manifestação contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Em reunião, foi definido que o fechamento começa nesta terça-feira (22) e vai até domingo. A decisão foi tomada após uma reunião da categoria, que reuniu cerca de 200 empresários.
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Os protestos acontecem desde o dia 30 de outubro, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o vencedor da eleição presidencial, vencendo o atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
Caminhoneiros e apoiadores do presidente fecharam rodovias em revolta contra o resultado do pleito. Alguns dias depois, os manifestantes que pediam intervenção militar e/ou federal migraram para a frente dos quarteis.
Na semana passada, após uma decisão de Alexandre de Moraes, que determinou o bloqueio de contas bancárias de empresas e pessoas que estariam financiando os atos contra Lula, os manifestantes voltaram a trancar trechos de BRs em todo o estado.
Em Mato Grosso, ao menos 40 empresas foram alvos da decisão.
A situação mais tensa acontece justamente em Sinop. Lá, os manifestantes atearam fogo em diversas carretas, cujos motoristas teriam se recusado a integrar o movimento. Duas pessoas já foram presas.
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Por meio de nota, a CDL orientou que os empresários que vão aderir ao movimento observem o limite individual de cada estabelecimento, zelando pela segurança, primeiramente do estabelecimento, seus funcionários e que promovam protestos pacíficos.
"A CDL Sinop preza pelo bem-estar dos seus associados, reforçando que cada um tem o seu direito de se expressar livremente", diz trecho de nota.
Reprodução
NESTOR MAYER 22/11/2022
Tomara que quebrem todos.
SAMOEL 22/11/2022
Quem não quer abrir e só não abrir mais, se é isto não vai fazer falta, tem outras para se implanta na cidades e possa vender até mais barato do que os comerciantes atual, se não querem abrir achando um bom resultado, a população vai fazer o que né!, eles pode fica para sempre, tenho certeza que com poucos dias tem outros implantado na cidade abrindo as portas, porque quem faz o município e a população que consome, não são os que vende, este tipo de conflito não leva a nada, e só desgaste e prejuízo para região.
Fagner Lemos 22/11/2022
Aproveitem e arrumem as malas e vão embora do nosso país.
Milena 22/11/2022
Fechem até a posse do novo presidente.
4 comentários