facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 18 de Outubro de 2025
18 de Outubro de 2025

17 de Outubro de 2025, 08h:00 - A | A

POLÍCIA / SETE FACADAS

Mulher que matou marido em Várzea Grande alega que agiu em legítima defesa e que estava bêbada

Ana Maria se apresentou voluntariamente à polícia e disse estar embriagada no momento do homicídio

GUSTAVO CASTRO
DO REPÓRTERMT



Ana Maria Bueno, de 40 anos, que se entregou à polícia nessa quinta-feira (16), afirmou estar arrependida por ter matado o marido, Joel Mesquita da Silva, de 33 anos, em Várzea Grande. Chorando ao deixar a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ela disse que apenas se defendeu.

Se não fosse isso, eu estaria morta e ele aqui”, declarou Ana Maria, que ficou foragida por quatro dias após o crime. Segundo o delegado Edison Pick, responsável pela investigação, a mulher se apresentou voluntariamente e disse estar embriagada no momento do homicídio.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Leia mais - Mulher que matou marido com sete facadas se entrega à polícia

“Ela se entregou e demonstrou arrependimento. Contou que os dois estavam bebendo desde a manhã e que a briga começou à noite. Disse que foi agredida e reagiu”, relatou o delegado.

Joel foi morto com sete facadas dentro da casa do casal, no domingo (12), Dia das Crianças. O corpo apresentava ferimentos no braço, típicos de quem tenta se defender, o que, segundo o delegado, enfraquece a tese de legítima defesa apresentada pela mulher.

É difícil falar em legítima defesa quando a vítima tem múltiplas perfurações e marcas de defesa. Mas a investigação é que vai comprovar as circunstâncias exatas”, explicou Pick.

Ana Maria foi levada para exame de corpo de delito e deve passar por audiência de custódia ainda nesta quinta-feira. A Polícia Civil apura detalhes da relação do casal, descrita como conturbada e marcada por discussões constantes.

Comente esta notícia