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Cuiabá, 22 de Junho de 2025
22 de Junho de 2025

20 de Novembro de 2019, 16h:14 - A | A

CIDADES / ATROPELOU CRIANÇA

Mesmo sem pagar fiança, Justiça solta professora acusada de dirigir bêbada

Viviane Klockner alegou não ter condições de pagar R$ 30 mil de fiança por ter renda mensal de R$ 2 mil; Juíza aceitou argumento.

REDAÇÃO
COM SÓ NOTÍCIAS



A Justiça determinou a soltura da pedagoga Viviane Regina Pereira Klockner, de 37 anos, acusada de dirigir bêbada e atropelar uma criança de um ano, na noite do último sábado (16), no cruzamento da Avenida Perimetral Norte com a Rua das Violetas, no Jardim Azaleias, em Sinop (500 km de Cuiabá).

Na segunda-feira (18), a juíza Rosângela Zacarkim estabeleceu fiança de 30 salários mínimos (cerca de R$ 30 mil) como condicionante para soltura da motorista. No entanto, a acusada afirmou que tem renda mensal de R$ 2 mil, o que foi levado em consideração para derrubar a obrigação do pagamento.

“Nada há que justifique a custódia da flagrada com relação à conveniência da instrução criminal e à garantia de aplicação da lei penal, tendo em vista a inexistência de elementos concretos e objetivos que, nesta seara de cognição não exauriente, permita supor que, em liberdade, conturbará a colheita de provas, nada indicando, em princípio, que se furtará à aplicação da lei, caso seja colocada em liberdade”, disse a magistrada.

Foi decidido que a motorista terá que comparecer mensalmente ao fórum para informar endereço e comprovar atividade laboral. Ainda está proibida de sair da comarca sem autorização judicial e terá que comparecer a todos os atos processuais que for intimada.

No dia do acidente, quando os policiais militares chegaram ao local, encontraram a acusada de causar o acidente sendo impedida de deixar o local por testemunhas. Os policiais ainda relataram que a motorista aparentava estar embriagada, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro.

As vítimas do acidente, sendo a criança e uma tia, de 54 anos, foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A criança permaneceu por 12 horas em observação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e foi liberada, no domingo, com “orientações” médicas.

A informação foi confirmada pela assessoria do Instituto Social Saúde e Resgate à Vida (ISSRV), responsável por gerir a unidade.

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