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Cuiabá, 03 de Outubro de 2025
03 de Outubro de 2025

02 de Junho de 2012, 12h:53 - A | A

CIDADES / FERRONORTE

Governo e ALL inauguram terminal de cargas de Itiquira

Com a inauguração em Itiquira, a Ferronorte já avança 300 km em Mato Grosso. Expectativa é chegar a Roo no ano que vem

LAÍS FERREIRA



ITIQUIRA-MT: O governo do Estado e a América Latina Logística (ALL) inauguraram neste sábado (02) o terceiro terminal da Ferrovia Senador Vicente Vuolo em Mato Grosso, conhecida como Ferronorte, em Itiquira (325 Km ao Sul de Cuiabá). O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos (PR), participou do ato.  

 

A Ferronorte pode ajudar a baratear os custos de escoamento da produção, neste primeiro momento, até o Porto de Santos (SP), no futuro, a idéia é levar os trilhos até Santarém, no Pará e Porto Velho, em Rondônia.  Um grupo Chinês já estaria interessado em investir no modal. 
 

"O Terminal de Itiquira é um passo concreto do avanço da Ferrovia em Mato Grosso", afirma o secretário extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes de Mato Grosso (Selit/MT), Francisco Vuolo.

Outros dois terminais já funcionam em MT. Um em Alto Taquari e outro em Alto Araguaia. Com a inauguração em Itiquira, a Ferronorte já avança cerca de 300 km em MT, faltando apenas 80km para chegar a Rondonópolis, maior cidade do interior de Mato Grosso.


O trecho já está com obras em andamento e o terminal de ROO deve ser inaugurado no ano que vem. Porém, para trazer os trilhos até Cuiabá, o governo do estado terá que contar com parcerias diferentes, já que, para a ALL, não há viabilidade econômica em uma linha ROO / Cuiabá. Há dois Grupos interessados. Um da Corea, Posco e um italiano, chamado Salcef. 


No ano passado, o presidente da ALL, Paulo Basílio, disse durante inauguração da "placa" que marcou  o início das obras do terminal intermodal em Itiquira, que o trabalho da empresa acabaria em Rondonópolis. "A nossa obra vai até Rondonópolis. Nosso direito de explorar é até lá apenas, dali pra frente é problema do governo federal", disse.

Basílio ratificou a informação de que a intenção era chagar a Cuiabá, mas num longo prazo, porque não há viabilidade econômica para isso no momento, mas como o governo queria adiantar a obra, a empresa abriu mão do direito de explorar o trecho e passou para o governo.
 

"A empresa não tem interesse neste trecho entre Rondonópolis e Cuiabá e o governo federal é quem terá que fazer", salienta. O senador Blairo Maggi (PR) concorda que não há viabilidade econômica, já que a Capital não é uma região agrícola e sua produção industrial é muito pequena, mas disse que é preciso agora tomar decisões políticas e não econômicas.

 

 

 

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