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Cuiabá, 11 de Setembro de 2025
11 de Setembro de 2025

12 de Setembro de 2013, 13h:09 - A | A

POLÍTICA / CASA DOS HORRORES

João Emanuel tenta se aproximar de vereadores; Leonardo aguarda argumentos da defesa

“Meu afastamento é um questionamento sem resposta, mas acredito que se firmou um momento interessante no Legislativo, porque estamos dialogando muito”, disse João.

ANA ADÉLIA JÁCOMO



Na tentativa de se aproximar dos pares, nesta quinta-feira (12) o presidente afastado da Câmara de Vereadores de Cuiabá, João Emanuel (PSD) fez questão de cumprimentar cada um dos colegas com aperto de mão e chegou a referir-se a eles, do alto da tribuna, como “queridos vereadores”.

Fora da presidência, por ser acusado de fraudar documentos públicos, João Emanuel tenta cooptar apoios para que consiga retornar à Mesa nos próximos dias. Há todo um trâmite processual e regimental interno que precisa ser realizado, mas, em suma, o social-democrata tem 15 dias para apresentar sua defesa em plenário.

Após a explanação, os vereadores irão votar pela destituição do cargo de presidente ou pela recondução ao posto. Para retirar João do comando definitivamente, a base de sustentação precisa apenas manter os 16 votos favoráveis e conseguir mais um. São necessário 2/3 de votos, que corresponde a 17 votos.

“Meu afastamento é um questionamento sem resposta, mas acredito que se firmou um momento interessante no Legislativo, porque estamos dialogando muito. A maior arma que um político tem é a conversa e o diálogo. Acredito que conseguirei um restabelecimento e teremos um relacionamento sadio e correto”, avaliou ele.

EXPECTATIVA DA OPOSIÇÃO

Líder do prefeito na Câmara, Leonardo de Oliveira (PTB) afirmou que Onofre Júnior (PSB) só recebeu a notificação judicial, que o estabelece como presidente, ontem e que após o parecer da Comissão de Constituição e Justiça, João deverá apresentar a defesa.

“O Onofre foi notificado ontem, a partir disso corre um prazo de 15 dias. Vamos transcorrer o prazo para que o presidente apresente uma defesa e o plenário soberano decide se ele vai continuar presidente. Na próxima terça-feira será apresentado o parecer da CCJ. Há ainda a necessidade de se unificar as atas das sessões do dia 29”, disse ele.

Leonardo afirmou que o clima de animosidade da Câmara está se aplacando e que os diálogos tem melhorado a relação conturbada dos vereadores. “O clima está bem diferente hoje. O imbróglio está se desenrolando. O João está afastado, mas está como vereador e vai apresentar sua defesa. As fraudes cometidas são crimes e quero ver a defesa dele, o que ele vai falar”, disse o vereador. 

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