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Cuiabá, 10 de Setembro de 2025
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30 de Dezembro de 2012, 19h:00 - A | A

POLÍTICA / ROMBO NO MT SAÚDE

Contradição em depoimentos marca CPI na Assembleia

Yuri rebateu afirmações de que o modelo do plano é inadequado, pois, segundo ele, é idêntico ao adotado em outros Estados.

ANDRÉA HADDAD



Em contraposição aos depoimentos de menos três ex-presidentes do MT Saúde na CPI da Assembleia Legislativa que investiga o rombo no plano, o primeiro gestor considerado também um dos idealizadores, Yuri Jorge Bastos, garantiu que o modelo foi concebido para ser sustentável, nem a necessidade de “aporte” do Estado. “O MT Saúde pode se tornar 100% sustentável, como é o plano de saúde dos servidores de Goiás, cujo modelo é idêntico ao de Mato Grosso”.


Yuri rebateu afirmações de que o modelo do plano é inadequado, pois, segundo ele, é idêntico ao adotado em outros Estados. “Nós não inventamos a roda. O modelo adotado em Mato Grosso foi copiado de vários Estados e adequado à realidade da nossa região”. Ele atribuiu a grave situação pela qual o plano de saúde passa a problemas de gestão. Yuri permaneceu à frente da presidência do MT Saúde entre os anos de 2003 e 2006.


Em sua avaliação, os problemas começaram em setembro de 2011, quando foi cancelado o contrato com a empresa CRC, então responsável pela administração do MT Saúde, e contratada uma nova empresa sem licitação no valor de R$ 53 milhões. Tempo depois, o contrato foi cancelado e a atual administradora, São Francisco Saúde, firmou contrato também sem licitação.


Segundo Yuri, as dificuldades teriam sido geradas porque a empresa não estaria utilizando todas as “ferramentas” consideradas necessárias para garantir a eficiência da administração: conectividade, sistemas de controle de gestão, auditoria em conta médica e ampla rede credenciada.


No entanto, a versão foi rebatida nos depoimentos dos ex-presidentes do MT Saúde Bruno Sá de Freire, Augusto Amaral e Maximillian Leão e o atual presidente, Gelson Smorcinski. “O plano não sobreviveria sem o auxílio do Estado”, declararam. Atualmente, 30% do plano é custeado pelo Estado e 70% é mantido pelos servidores. “Sem o subsídio, o MT Saúde exige um esforço financeiro muito grande dos servidores, que talvez a maioria não fosse capaz de manter. O Plano não foi criado para ser autossustentável”, declarou Bruno.


Gelson substituiu Bruno a partir de 24 de outubro de 2011 no comando do MT Saúde. Ele concorda que, no modelo em que foi concebido, o MT Saúde não teria condições de existir sem ajuda do Executivo. Segundo ele, o impasse vai ser solucionado com a reestruturação do plano.


A CPI do MT Saúde é presidida pelo deputado estadual Walter Rabello (PSD), está sob a relatoria de Emanuel Pinheiro (PR), e tem de membros titulares Luciane Bezerra (PSB) e Antonio Azambuja (PP).

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Aloisio 31/12/2012

esse cara é um palhaço, aproveitou o que pode do MT saúde e agora quer dar uma de bom moço, igual a todos os que pssaram pelo MT Saude, e Agecopa, esse deitou na sopa e ficou bem, só com dinheiro publico

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RICARDO BARBIERI 31/12/2012

Yuri Você é bem cara de pau mesmo em falar essas bobagem Seja homem.

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2 comentários