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Cuiabá, 11 de Setembro de 2025
11 de Setembro de 2025

02 de Outubro de 2013, 10h:08 - A | A

POLÍTICA / DESCONTENTE

Clovito deixa PTB, de Galindo, e se filia ao Solidariedade

Parlamentar diz que não comunga com as ideias dos vereadores do partido, que são da base do prefeito Mauro Mendes (PSB)

RENAN MARCEL



Após 32 anos de filiação partidária, o polêmico vereador Clóvis Hugueney, o Clovito, decidiu abandonar o Partido Trtabalhista Brasileiro (PTB), que tem como líder o ex-prefeito Chico Galindo. O motivo da decisão seriam as divergências de opiniões dentro legenda.

Acontece que os petebistas fazem parte da base de apoio do prefeito Mauro Mendes (PSB). No entanto, Clovito mantém uma postura oposicionista declarada dentro da Casa. Durante os episódios da novela de destituição João Emanuel, por exemplo, Clovito esteve ao lado do presidente da Câmara.

“Eu preciso de liberdade. Não comungo mais com os vereadores do partido [PTB]. Eles são da base, eu não”, explicou o vereador.

Ele conta que manteve conversas com o presidente regional do Partido Solidariedade em Mato Grosso, deputado estadual Adalto de Freitas, o Daltinho (ex-PMDB), e também com o ex-prefeito de Rondonópolis Zé do Pátio (outro ex-peemedebista), que deve atuar na região pelo novo projeto.

“Conversei com eles para marcar a filiação até o final da semana”, confirmou. Apesar das divergências “ideológicas”, o vereador diz que sai do PTB em paz. “É uma decisão pessoal. Saio sem brigas”.

Na nova legenda, o vereador deve assumir a liderança em Cuiabá. Antes mesmo de oficializar a filiação, Clovito já vem recrutando novos nomes ao partido. “Conversei com Valter Arruda (PSDC) e Neviton Fagundes (PTB) [ambos são suplentes de vereadores]”.

OPOSIÇÃO AO GOVERNO

No âmbito estadual, o Solidariedade deve vir com força total contra a gestão do governador Silval Barbosa (PMDB).

A sigla foi aprovada no último dia 24 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e tem como líder no estado, justamente, Daltinho, que viveu momentos de tensão com os peemedebistas desde que adotou uma postura mais crítica (ou “independente”, como preferem os parlamentares que se voltam contra Silval) na Assembleia Legislativa.

Quando suplente de Teté Bezerra (PMDB), o deputado "importunou" tanto o Governo, que foi preciso a deputada sair da Secretaria Estadual de Turismo (Seditur) e voltar para o Legislativo, calando assim o “rebelde”. “Todos sabem da maneira truculenta como fui retirado da Assembleia”, disse o parlamentar.

Agora, à frente do novo projeto, ele não faz questão de esconder a insatisfação com o Executivo. “Logicamente, nós não concordamos com esse modelo de gestão do governo Silval”, disse ao RepórterMT.

No entanto, o novo grupo corre para “ganhar corpo” até as próximas eleições. A legenda, como as demais, tem até o dia 5 de outubro para conquistar as filiações.

 

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