DA REDAÇÃO
O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso acaba de aprovar a prestação de contas do governador eleito, Pedro Taques (PDT), e o seu vice, Carlos Fávaro (PP). De acordo com o TRE, as contas foram aprovadas por unanimidade pelo Pleno da Corte, mas com ressalvas apontadas pelo Ministério Público.
O novo governador foi campeão disparado de arrecadação e despesas, gastando R$ 29.568 milhões. Conforme os dados do TSE, Taques gastou cerca de R$ 2.500 milhões a mais do que recebeu, já que sua arrecadação foi de R$ 27 milhões e suas despesas de R$ 29,5 milhões.
De acordo com a prestação de contas, a maioria desse montante foi gasto com despesas de pessoal, cerca de 80%. A produção de programas de rádio e televisão foi declarada com o montante de R$ 162,3 mil.
Com R$ 3 milhões, a cervejaria Petrópolis foi a maior doadora de campanha de Taques, em segundo lugar aparece o maior produtor de soja do mundo, Eraí Maggi (PP) que doou pessoalmente R$ 1 milhão e sua empresa, o Grupo Bom Futuro doou R$ 590 mil.
O déficit, porém não ocorreu apenas para o vencedor da eleição, mas sim para os três candidatos mais votados para a vaga de governador.
O candidato Lúdio Cabral (PT), que ficou em segundo lugar na votação, também ocupou o posto de segundo colocado nos gastos de campanha. Bem mais modesto, Lúdio teve R$ 6,9 milhões de despesas e arrecadou R$ 4,3 milhões, sendo o déficit de R$ 2,6 milhões.
Em terceiro lugar, a candidata Janete Riva (PSD) arrecadou R$ 2,4 milhões, mas suas despesas somaram R$ 3,8 milhões, ou seja, um gasto de R$ 1,4 milhão a mais.
Já os candidatos que somaram a menor votação, José Roberto (PSOL) e José Marcondes o “Muvuca” (PHS) conseguiram gastar, conforme suas declarações, o mesmo valor que arrecadaram que seriam R$ 97,7 mil e R$ 11,2 mil, respectivamente.