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Cuiabá, 01 de Setembro de 2024
01 de Setembro de 2024

31 de Outubro de 2010, 10h:34 - A | A

POLÍTICA /

Presidente eleita terá que fazer reformas políticas e administrativas

olhar direto



Marcos Coutinho

O futuro ou futura presidente da República terá a obrigação moral e o dever cívico de promover as reformas políticas e administrativas que o Brasil precisa no sentido de dar um grande passo para um desenvolvimento seguro e com mais justiça social. A avaliação foi feita pelo ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB), candidato derrotadoao governo do Estado nas eleições gerais de outubro.

"Ou o presidente promove as reformas, ou continuaremos caminhando de forma lenta e insegura para um futuro com muita desigualdades regionais, sociais, morais e de incertezas, sobretudo, para a população de baixa renda", ponderou o líder tucano.

Político experiente e calejado por vitórias e derrotas políticas, Santos avalia que as reformas da Previdência, do Código Penal e a política-administrativa são absolutamente necessárias e precisam ser realizadas eam caráter de emergência.

"Não basta mais a gente pregar a necessidade urgente da aprovação das reformas, pois temos que partir para ações práticas, envolvendo a sociedade civil organizada e a população, como ocorreu com a mobilização popular pela Lei da Ficha Limpa", assinala o ex-prefeito.

Santos ressalta ainda que a debilidade dos partidos políticos, a corrupção endêmica, a concentração de rendas, as imensas desigualdades e o déficits públicos interno e o da Previdência enfraquecem a democracia brasileira porque representam violências contra o cidadão comum.

"Não é possível que tenhamos que assistir o trabalhador pagar impostos e não ter segurança pública, saúde digna e educação de qualidade. As reformas precisam abranger todos os poderes a fim de garantir que os serviços básicos sejam levados, de fato, ao brasileiro comum, o trabalhador que paga os impostos elevados de forma embutida e à população carente.

Não podemos ter diversos brasis dentro de uma nação rica que pode distribuir suas riquezas de forma mais justa", prega.

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