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Cuiabá, 10 de Setembro de 2025
10 de Setembro de 2025

08 de Dezembro de 2012, 10h:43 - A | A

POLÍTICA / LUZ 100% MAIS CARA

Pinheiro aguarda laudo do Imeq em medidores da Cemat

Emanuel diz ter recebido moradores descontentes com o reajuste inesperado e questiona os motivos que levaram a empresa a efetuar o aumento.

ANDRÉA HADDAD



Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembleia Legislativa, deputado Emanuel Pinheiro (PR) aguarda o resultado da perícia solicitada ao Instituto de Pesos e Medidas de Mato Grosso (Imeq/MT), presidido por Clodoaldo José Ferreira, nos medidores de energia elétrica da Rede Cemat. Segundo o republicano, nos últimos meses houve aumento de até 100% nas faturas. “Estamos investigando o que está ocorrendo, há um abuso, um desrespeito com o povo que está pagando até 100% a mais sobre o mesmo consumo. Não podemos aceitar esta situação”, defende.


Emanuel diz ter recebido moradores descontentes com o reajuste inesperado e questiona os motivos que levaram a empresa a efetuar o aumento. “Vou até as últimas consequências para descobrir onde está o erro, reparar este erro, e fazer com que a população pague apenas aquilo que consumir”, desafia.


Segundo ele, por coincidência ou não, as contas tiveram incremento depois que a Cemat implementou o novo sistema de leitura. “As faturas sofreram aumento em Cuiabá, Várzea Grande e interior”. Com o reajuste, a empresa vai arrecadar R$ 16 milhões a mais. “Todo incremento na Rede Cemat é importante para o desenvolvimento de Mato Grosso, agora que esta aumento não se faça com o sacrifício do povo”.


Emanuel relata que a moradora do bairro Novo Horizonte, Maria Amélia, pagava em média R$ 32 e, nos últimos meses, a conta passou para R$ 88. “Isto é um caso, existem centenas destes que estamos investigamos”.


Em abril, houve reajuste de 9,54% no valor da tarifa de energia elétrica em mais de 1,1 milhão de unidades consumidoras de Mato Grosso. Em reunião com deputados estaduais, o interventor da Rede Cemat, Jaconias Aguiar, apresentou relatório e argumentou que o aumento no consumo da energia está relacionado aos meses entre julho a outubro, quando a temperatura é mais quente. “Não justifica. Os valores estão além do poder aquisitivo da população”, rebate Emanuel.


Moradores do bairro Morada do Ouro, em Cuiabá, já estão se organizando com coleta de assinaturas para ingressar com ação judicial coletiva na Justiça. Os consumidores reclamam que tem casos em que as contas subiram de R$ 172 para até R$ 849.

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