facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 27 de Julho de 2024
27 de Julho de 2024

14 de Dezembro de 2010, 10h:59 - A | A

POLÍTICA /

Oposição pede a cabeça de Serys na Relatoria do Oeçamento da União



G1

O presidente nacional do PP, Roberto Freire (PE), pediu, na segunda-feira (13), o afastamento da relatora do Orçamento da União no Congresso Nacional, senadora Serys Slhessarenko (PT-MT). O motivo foi a denúncia de que uma assessora dela é presidente de um instituto beneficiado por emendas de parlamentares.

Reportagem da revista Veja denunciou que parlamentares apresentaram emendas ao Orçamento da União, liberando dinheiro para eventos que, muitas vezes, não saiam do papel.

Segunda a revista, a assessora da senadora Serys Slhessarenko, Liane Muhlenberg, recebeu R$ 1 milhão em emendas parlamentares para uma entidade que preside em Brasília.

Nesta segunda-feira (13), a senadora Serys, relatora do Orçamento da União, demitiu a servidora Liane Muhlenberg. Ela é presidente do Instituto de Pesquisa e Ação Modular.

E o total recebido do Ministério do Turismo para organizar eventos chegaria a R$ 4,7 milhões. Dinheiro que veio de emendas de deputados e senadores governistas. Liane chegou a assinar uma declaração para o Ministério do Turismo, em que afirmou não ter vínculo com o serviço público.

O PPS pediu o afastamento de Serys Slhessarenko. Ela substitui o senador Gim Argelo, que deixou a relatoria do Orçamento por denúncias de irregularidades em emendas. A senadora disse que se sentiu traída pela servidora.

“Era uma pessoa que trabalhava na minha assessoria e que eu desconhecia que ela tivesse qualquer relação com qualquer instituto. Nunca fiz nenhuma emenda, para nenhum instituto, muito menos para esse. Desconheço e ela já foi exonerada e ponto”, declarou a senadora.

O Governo admite que há exageros na liberação de emendas parlamentares para as festas. Admite também que o Ministério do Turismo não tem como fiscalizar a aplicação da maior parte desse dinheiro. No ano que vem, o ministério está proibido de repassar recursos para entidades privadas organizarem eventos.

Agora, o dinheiro só será liberado por meio de governos estaduais e prefeituras. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, criticou os parlamentares.

“O parlamentar que fez a emenda tem que ter responsabilidade, não só política como jurídica. Eu acho que o que não pode é, na hora que aparece o problema, ficar um empurrando para o outro”, disse Paulo Bernardo, em entrevista ao "Jornal Nacional".

Comente esta notícia