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Cuiabá, 17 de Novembro de 2025
17 de Novembro de 2025

17 de Novembro de 2025, 09h:20 - A | A

POLÍTICA / COMBATE AO CRIME

Lei Antifacção: Mauro Mendes terá reunião com Derrite para sugerir mudanças

O governador de Mato Grosso se reunirá com Guilherme Derrite para discutir o projeto que combate o crime organizado.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O governador Mauro Mendes (União) disse que vai se reunir com o deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP) para discutir o projeto que cria a Lei Antifacção, como resposta ao avanço do crime organizado em todo o país.

Questionado sobre o que pensa da última versão do texto entregue para apreciação dos deputados, e que vem sendo alvo de críticas especialmente da base do Governo Lula, Mauro disse preferir se pronunciar após a reunião.

“[O projeto que tramita no Congresso] Tem pontos positivos, mas tem pontos que precisam, sim, ser melhorados. Já tenho conversado com alguns governadores, eu vou primeiro conversar com o relator, vou conversar com as pessoas lá. Depois eu torno públicas essas opiniões ou essas contribuições”, afirmou o governador Mauro Mendes.

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Mauro, que é a favor de que os estados tenham autonomia para legislar em matéria penal, criticou a “lentidão” com que o Estado brasileiro vem tratando a situação nos últimos 30 anos, quando esses grupos criminosos começaram a se formar dentro dos presídios brasileiros.

“Nesse momento, tem que se debater fortemente isso, como é que combate esse câncer e como é que se cria instrumentos jurídicos, legais, para que o Estado possa combater com verdade e com resultado concreto”, defendeu.

O governador ressaltou que, apesar de estarem presentes em praticamente todas as unidades da federação, as facções criminosas — com estruturas de poder mais ou menos consolidadas — ainda não dominam territórios em Mato Grosso, onde o cenário segue sob controle da autoridade estatal.

“Aqui em Mato Grosso nós sabemos que tem, não dá pra negar isso, mas aqui não tem nenhum bairro, nenhuma cidade que é dominada completamente por eles como tem em algumas outras [regiões]. Nós combatemos todos os dias, prendemos só neste ano mais de 2 mil faccionados. Uma boa parte deles foi solta pela Justiça porque eles interpretam de acordo com a lei brasileira”, concluiu.

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