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Cuiabá, 11 de Setembro de 2025
11 de Setembro de 2025

10 de Setembro de 2013, 11h:00 - A | A

POLÍTICA / FORA DA MESA

João Emanuel assiste à primeira sessão e se diz injustiçado

Onofre Junior, vice-presidente da Câmara, foi quem presidiu a reunião.

ANA ADÉLIA JÁCOMO E RENAN MARCEL



O vereador João Emanuel (PSD) voltou a afirmar a tese de que seu afastamento da Presidência da Câmara foi uma tentativa de golpe por parte dos parlamentares aliados ao prefeito Mauro Mendes (PSB). Ao lembrar que sua eleição para Mesa Diretora da Casa contou com o apoio dos mesmos parlamentares que agora se voltaram contra ele, o parlamentar também se diz injustiçado pelos colegas.

As afirmações foram feitas na sessão desta terça-feira (10), a primeira realizada desde o polêmico dia 29, quando a base de Mendes propôs o afastamento de João Emanuel. Onofre Junior, vice-presidente da Câmara, foi quem presidiu a reunião.

“Há séculos, pessoas foram julgadas sem poder se defender e, para muitos, isso pode ser uma afronta, mas quem sofreu tais atrocidades é sempre lembrado na História. Já quem cometeu tais vícios é recebido com nojo”, disse João Emanuel ao iniciar seu discurso.

Em sua defesa o vereador fez questão de lembrar as causas que defendeu durante os primeiros meses de sua gestão, como o não aumento da taxa cobrada pelo fornecimento de água pela CAB Ambiental em Cuiabá, a redução do IPTU, o salário dos professores municipais e a ampliação do direito ao passe livre. Segundo ele, tais questões, somadas aos mais de 5 mil votos que recebeu nas urnas durante as eleições de 2012, o credenciariam como vereador.

João Emanuel aproveitou a oportunidade para questionar os parlamentares da base do prefeito e criticar a sessão do dia 29, que classificou como “clandestina”. O vereador solicitou um parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Câmara (CCJ) sobre a polêmica sessão realizada às escuras, sem registros taquigráficos e outros elementos técnicos e regimentais que pudessem dar credibilidade ao ato.

Segundo Emanuel, depois da abertura da CPI dos Maquinários não houve oportunidade de defesa. “Isso é justiça para vocês, vereadore? Toda tentativa de golpe fere a democracia”, afirmou ao lembrar que obteve 14 votos favoráveis entre os governistas para ser presidente da Câmara. “Não quero acreditar que os colegas mudaram de opinião”, disse em Plenário, onde atuou apenas como vereador na sessão, que teve, no primeiro momento um ritmo ameno, sem baixar o nível da reunião.

DESTITUIÇÃO

O vereador Leonardo Oliveira (PTB), líder do prefeito e proponente do requerimento que solicitou o afastamento de João Emanuel, rebateu as declarações do social democrata.

Segundo ele, não houve injustiça alguma, já que Emanuel foi afastado temporariamente, por 15 dias, para que eleabore e apresente a sua defesa. “Depois o Plenário deve apreciar a defesa, em voto aberto”, disse o petebista à imprensa.

O vereador também afirmou que para ser destituído da função de presidente, João Emanuel precisa ter 17 votos contrários a sua permanência no cargo, o que daria 2/3 dos vereadores. No entanto, nos bastidores corre a opinião de que nem mesmo os 16 que votaram pelo afastamento devem radicalizar o voto.

João Emanuel é acusado pela base de não respeitar o problemático Regimento Interno da Casa e agir de forma pouco democrática como presidente do Legislativo.

 

 

Comente esta notícia

will 10/09/2013

ele ficou #xatiado, kkk

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Paulo Jorge 10/09/2013

A vida terrestre é um caminho de aprendizado. Se voce João Emanuel, não aprender ago- ra, fatalmente irá recomeçar novamente em outra vinda.Aproveite esta oportunidade meu caro e evolua, cresça, mas com humildade, os inimigos estão dentro de nós.

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2 comentários