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Cuiabá, 12 de Novembro de 2025
12 de Novembro de 2025

12 de Novembro de 2025, 15h:27 - A | A

POLÍTICA / PAUTA TRAVADA

Deputado denuncia ter recebido ameaças de servidores do TJ por adiar votação de reajuste salarial

O projeto já foi aprovado em primeira votação na Casa de Leis, entretanto um terceiro pedido de vista travou a votação.

FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTERMT



O deputado estadual Dr. Eugênio (PSB) disse ter recebido ameaças de servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) após pedir vista do projeto de lei que concede reajuste salarial de 6,8% à categoria.  A declaração foi feita hoje (12) durante reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Fiquei surpreso com as manifestações nas redes sociais. Disseram que a gente tinha se acovardado. Se tem uma coisa que a gente não tem medo realmente é de enfrentar os debates políticos defendendo as nossas teses que muitas vezes ganhamos, muitas vezes perdemos, mas que mais que a gente sempre procura respeitar”, pontuou o deputado.

Eu respondi a praticamente todos que me interpelaram na rede social, que aqui não esconde não. Eu respondi a todos, a todos e a todas que me interpelaram, inclusive com ameaças totalmente incompatíveis com a qualificação e a magnitude de um de um servidor do Tribunal de Justiça”, completou.

O projeto já foi aprovado em primeira votação na Casa de Leis e nessa quarta-feira seria apreciado em segunda, entretanto um terceiro pedido de vista travou a votação, dessa vez feito pelo deputado Chico Guarnieri (PRD).

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Irritado com os atrasos na aprovação da pauta, o presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues, como forma de pressionar, chegou a anunciar uma paralisação geral dos servidores às quartas-feiras.

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A proposta enfrenta uma grande resistência por parte do Governo do Estado, que já alertou para um possível ‘efeito cascata, caso o reajuste seja aprovado, temendo que servidores do Executivo e do Legislativo também passem a reivindicar aumentos.

Entretanto, presidente do TJMT, desembargador José Zuquim, afirma que não haverá impacto financeiro ao Executivo, já que o reajuste seria custeado com recursos do duodécimo do Judiciário.

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