DA REDAÇÃO
A CPMI que investiga a relação do contraventor Carlinhos Cachoeira com autoridades e empresas marcou para esta quinta (14) a votação do requerimento do ex-diretor geral do Dnit, Luiz Pagot. O mato-grossense, que já manifestou interesse em prestar depoimento, pretende esclarecer na comissão os contratos firmados com a empreiteira Delta (que mantinha fortes ligações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira).
Além do requerimento está agendado para hoje os pedidos de quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico dos governadores de Goiás, o tucano Marconi Perillo, e do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz. Os requerimentos serão votados um dia após Agnelo ir à CPI e assinar documento que consente a quebra de seus sigilos.
Pagot fez recentemente, acusações que empreiteiras fizeram generosas doações para campanhas de líderes do PT e PSDB.
Acontece que lideranças do governo estariam articulando para os deputados e senadores aliados, na CPMI, não aprovem a convocação de Pagot.
O ex-diretor está convicto que Carlinhos Cachoeira e ex-diretores da Delta estariam envolvido na trama para derrubá-lo do governo. Há poucos dias, Pagot provocou os parlamentares dizendo que não estava sendo convocado porque eles temiam que fossem feitas revelações comprometendo o governo Dilma.
