FERNANDA LEITE 11h00
DA REDAÇÃO
A crise instalada na Agecopa entre o presidente Eder Moraes e o diretor de Infraestrutura Carlos Brito, vem dividindo opiniões na Assembleia Legislativa. Na última sessão, Brito foi convocado a comparecer na AL, no dia 20, na reunião do Colégio de Líderes, para prestar esclarecimentos aos deputados. O requerimento foi proposto pelo deputado Percival Muniz (PPS), que assumiu a mesa diretora por algumas horas.
Muniz exige que Brito revele qual os motivos da briga com Eder. "Eu já previa isso duas estrelas no mesmo lugar não dá certo. Queremos que o Brito diga o que de fato está acontecendo", avaliou.
Também foi aprovado na última sessão do requerimento do deputado estadual Sebastião Rezende (PR) que pediu um relatório dos gastos da Agência, número de servidores existente no órgão e também informações sobre os andamentos dos projetos da Agência.
BRIGA
A rusga entre o presidente Eder Moraes e Carlos Brito ganhou proporção de governo, depois que Brito insurgiu contra o presidente, atacando o projeto do VLT, durante audiência pública na Assembléia, no início do mês, que discutia os benefícios e os entraves para implantação do modal em Cuiabá. Brito chamou Eder de tirano e gerou uma crise que, deve culminar com sua demissão. Para ser exonerado, é preciso que 2/3 dos deputados respaldem o pedido (para exonerar Brito) que já foi entregue ao governador Silval Barbosa. Fontes do RepórterMT avaliam que a demissão é irreversível. Até mesmo "aliados" já estariam jogando a toalha e admitindo uma saída estratégica de Brito da Agecopa, para evitar que uma crise de proporções incontroláveis se instale no governo.
