VANESSA MORENO
DO REPÓRTERMT
A prefeita de Várzea Grande Flávia Moretti (PL) lançou a Operação Céu Azul e acionou a Guarda Municipal para endurecer a fiscalização contra o uso de cerol e linha chilena em pipas. A medida ocorre após a morte de Davi Almeida Franco, de apenas 9 anos, que foi atingido por uma linha de cerol e teve o pescoço cortado enquanto andava de bicicleta no último domingo (26), no bairro Cristo Rei.
A partir de agora, qualquer pessoa que for flagrada fazendo o uso de linhas cortantes, será penalizada.
“Davi perdeu a vida. Perdeu a vida andando de bicicleta, com uma linha chilena ou cerol, não teve chance de sobreviver. E hoje o que nós fazemos? Reforçamos a fiscalização com a Guarda Municipal de Várzea Grande com a Operação Céu Azul. Essa operação vai endurecer as fiscalizações nas regiões que são soltadas pipas no município para coibir o uso e o manuseio do cerol e da linha chilena, que já são proibidos em Várzea Grande”, disse a prefeita nas redes sociais.
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De acordo com o secretário municipal de Defesa Social de Várzea Grande, Louriney dos Santos, todas as pessoas que estiverem soltando pipa, seja adulto ou criança, será abordada e a linha será verificada. Caso esteja fazendo uso de linha cortante, essa pessoa será conduzida para uma delegacia.
Por determinação da prefeita, ninguém será poupado da responsabilização.
“Nós vamos atuar no dia a dia da nossa cidade, vamos fiscalizar toda e qualquer pessoa que esteja soltando pipa. Vamos verificar se tá com linha chilena ou cerol e se, porventura, identificarmos pessoas com esse tipo de linhas, vamos conduzir imediatamente para a delegacia”, explicou o secretário.
Já o comandante da Guarda Municipal, Juliano Lemos, alertou: "Criança, não solte pipa com linha chilena, nem linha de cerol. É proibido por lei. Pais, fiquem atentos, porque a fiscalização vai ser dura".
Desde 2008, o uso de cerol ou linha chilena é proibido em Mato Grosso, sob pena de apreensão do objeto e aplicação de multa. Além disso, tramita no Congresso Federal um Projeto de Lei que torna crime a produção, a venda, a compra, a posse e o uso de cerol em áreas públicas, sob pena de detenção tanto para quem produzir e vender, quanto para quem usar, portar ou guardar. No entanto, o texto está parado no Senado desde outubro do ano passado.
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