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Cuiabá, 12 de Julho de 2025
12 de Julho de 2025

05 de Novembro de 2015, 10h:19 - A | A

POLÍCIA / "PEGOU PARA CRIAR"

Tio denuncia estupro de menina de 11 anos por pai adotivo; ela voltou a morar com o acusado

A denúncia afirma que a menina dormia todas as noites com o acusado e o tio teria ouvido gemidos e visto sangue nos lençóis. Apesar da acusação, menor negou o crime. Acusado prestou depoimento na Polícia Civil e foi liberado.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



J.J.J., de 49 anos, foi preso acusado de estuprar a criança indígena. JF.J., de apenas 11 anos, no bairro Novo Milenium, em Cuiabá, na noite desta quarta-feira (4). Ele foi denunciado pelo tio da vítima, LR.T., de 14 anos, também da mesma etnia, que presenciou o crime, quando a menor dormia na cama do suposto criminoso.

A menina dormia todos os dias no quarto com o acusado. O tio ouviu gemidos vindo do cômodo. Pela manhã ele flagrou vestígio de sangue no lençol. Revoltado, L.R. se mudou e denunciou o crime.

De acordo com o Boletim de Ocorrência (B.O), J.J. que tem parentesco com os pais da vítima, a pegou para criar quando ela ainda era recém-nascida.

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Nos últimos dias, o tio também passou a morar na mesma residência que eles. À Polícia Militar, ele contou que a sobrinha dormia todos os dias no quarto com o acusado.

Apesar da acusação, a própria menor negou o crime. O acusado foi solto e a menina voltou a morar com ele.

Em uma certa noite, ele ouviu gemidos vindo do respectivo cômodo. Pela manhã, a testemunha flagrou vestígio de sangue no lençol. Revoltado, L.R. se mudou para casa de um vizinho, identificado como Daniel e denunciou o crime.

Apesar da acusação, a própria menor negou o crime. No entanto, os policiais encaminharam os envolvidos à Central de Flagrantes.

Na delegacia, J.J. também negou as acusações ao delegado plantonista. Ele foi liberado. No entanto, a menor acabou encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) para ser submetida ao exame de conjunção carnal. Se o laudo apontar o estupro, o acusado voltará a ser preso. A menor permanece na casa do acusado.

A Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) abriu um inquérito criminal para investigar o caso.

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