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Cuiabá, 13 de Maio de 2025
13 de Maio de 2025

20 de Dezembro de 2018, 07h:00 - A | A

POLÍCIA / SESSÕES DE REIKI

Terapeuta espiritual é acusado de abuso sexual durante atendimentos em MT

Antônio Monteiro, de 66 anos, teria feito pelo menos três vítimas de Juína. Ataques teriam acontecido durante sessões de Reiki na casa do terapeuta.

MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO



A Polícia Civil investiga se o terapeuta holístico, o ex-vereador Antônio Monteiro, de 66 anos, abusou sexualmente de três mulheres na cidade de Juína (735 km de Cuiabá) durante consultas espirituais. Ao , os investigadores confirmaram que as vítimas registraram boletins de ocorrência denunciando o caso.

De acordo com o site Juína Notícias, as mulheres afirmam “categoricamente” que foram estupradas por Antônio. Uma das vítimas entrevistadas pelo site contou que durante as sessões, o terapeuta tocou suas partes íntimas.

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“Em vez de colocar as mãos em cima, ele coloca por dentro dos seios e fica com as mãos em cima do bico do peito da gente, dá pra sentir meio que puxando. É muito desconfortável, né? Na parte de baixo, ele fala que vai ver a circulação e coloca a mão em cima da vagina e fica mexendo, dá pra perceber que ele fica tentando excitar a gente!”, relatou.

Nas redes sociais, Antônio afirma que tem mestrado em Reiki e promete tratamento contra o estresse, depressão, coluna, entre outros. O trabalho espiritual é feito na própria residência onde mora, local onde teriam acontecido os abusos.

O Reiki é uma terapia por imposição de mãos sobre o paciente com o objetivo de reestabelecer o equilíbrio vital da pessoa. No caso, o terapeuta passa a sua energia com o objetivo de curar enfermidades.

Apesar de alguns relatos sobre eficiência do método, o Reiki não é reconhecido pela medicina devido ausência de fatos científicos.

Outro lado

À reportagem do Juína Notícias, Antônio negou os abusos.

Ressaltou que o seu trabalho é “extremamente sério” e que não recebeu nenhuma intimação policial. 

O terapeuta disse ainda que está de “consciência tranquila”, que mora há 31 anos em Juína e “as acusações não passam de falso testemunho, com intuito de difamá-lo”.

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