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Cuiabá, 07 de Novembro de 2025
07 de Novembro de 2025

07 de Novembro de 2025, 04h:00 - A | A

CIDADES / ALERTA DA ONU

2025 deve ser o segundo ou terceiro ano mais quente já registrado

Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), mesmo com uma leve queda nas médias globais, o planeta segue registrando recordes de calor mês a mês.

ROBERTO PEIXOTO
G1



A Organização Meteorológica Mundial (OMM) afirmou nesta quarta-feira (6) que 2025 está a caminho de se tornar o segundo ou o terceiro ano mais quente já registrado, mantendo a tendência de aquecimento extremo que vem se consolidando na última década.

O boletim, divulgado pela agência da ONU a poucos dias da abertura oficial da COP30, em Belém (PA), mostra que as concentrações de gases do efeito estufa e o calor nos oceanos atingiram níveis sem precedentes.

Fora isso, geleiras e calotas polares também continuam em retração acelerada, ainda segundo o relatório.

"Essa sequência sem precedentes de altas temperaturas, combinada com o aumento recorde dos níveis de gases de efeito estufa no ano passado, deixa claro que será praticamente impossível limitar o aquecimento global a 1,5 °C nos próximos anos sem ultrapassar temporariamente essa meta", alertou Celeste Saulo, secretária-geral da OMM

"Mas a ciência é igualmente clara: ainda é totalmente possível e essencial reduzir as temperaturas para 1,5 °C até o final do século", acrescentou.

Essa meta de 1,5°C foi estabelecida pelo Acordo de Paris em 2015 para evitar impactos extremos do clima, como secas, elevação do mar e colapso de geleiras. Estudos recentes, porém, mostram que o mundo pode já ter ultrapassado esse ponto crítico.

O relatório também foi citado pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, em seu discurso em Belém durante a Cúpula dos Líderes.

“Em cada ano em que se ultrapassar o limiar de 1,5 °C, as economias serão severamente afetadas, as desigualdades se agravarão e ocorrerão danos irreversíveis", disse.

"Devemos agir agora, com grande rapidez e em larga escala, para que esse aumento seja o menor, o mais curto e o mais seguro possível – e para que as temperaturas voltem a ficar abaixo de 1,5°C antes do final do século." Leia a matéria completa no G1.

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