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Cuiabá, 15 de Maio de 2025
15 de Maio de 2025

10 de Novembro de 2023, 09h:55 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO HERMES II

Pró-reitor do IFMT teria recebido R$ 600 mil de comércio ilegal de mercúrio

Vinicius Taques Arruda, é suspeito de atuar como um dos financiadores do esquema de comércio ilegal de mercúrio

RAFAEL COSTA
DO REPÓRTERMT



As investigações da Polícia Federal que culminaram na segunda fase da Operação Hermes, deflagrada na quarta-feira (8), apontam a suspeita de que o pró-reitor do IFMT (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia), Marcus Vinicius Taques Arruda, é suspeito de atuar como um dos financiadores do esquema de comércio ilegal de mercúrio, juntamente com um médico veterinário e um servidor da Caixa Econômica Federal (CEF).

A Polícia Federal ainda aponta que o pró-reitor do IFMT, Marcus Arruda, é suspeito de receber R$ 630 mil de empresas vinculadas ao Arnoldo Veggi, o Dodo Escobar, tido nas investigações como possível líder de um grupo criminoso que promoveu o comércio ilegal de mercúrio no país.

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A partir das provas produzidas no inquérito, a PF concluiu que o pró-reitor do IFMT repassou R$ 219 mil para Arnoldo Veggi, Edgar Veggi e a empresa Quimar. Para ser compensado, recebeu R$ 630 mil das empresas de Arnoldo Veggi.

De acordo com a PF, Arnoldo Veggi não mantia organização financeira e contábil da empresa que administrava. Por isso, era comum solicitar dinheiro a pessoas próximas para efetuar transações ilegais de compra de mercúrio.

Outros seis nomes aparecem no inquérito da Polícia Federal como apoiadores financeiros do esquema ilegal. Trata-se de José Eduardo Miranda, Juliano Garruti de Oliveira, Edy Veggi Soares, Guilherme Motta Soares, Marcelo Coelho Miranda e Jeferson Dias Castedo.

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