RAFAEL COSTA
DO REPÓRTERMT
As investigações da Polícia Federal que culminaram na segunda fase da Operação Hermes, deflagrada na quarta-feira (8), apontam a suspeita de que o pró-reitor do IFMT (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia), Marcus Vinicius Taques Arruda, é suspeito de atuar como um dos financiadores do esquema de comércio ilegal de mercúrio, juntamente com um médico veterinário e um servidor da Caixa Econômica Federal (CEF).
A Polícia Federal ainda aponta que o pró-reitor do IFMT, Marcus Arruda, é suspeito de receber R$ 630 mil de empresas vinculadas ao Arnoldo Veggi, o Dodo Escobar, tido nas investigações como possível líder de um grupo criminoso que promoveu o comércio ilegal de mercúrio no país.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
A partir das provas produzidas no inquérito, a PF concluiu que o pró-reitor do IFMT repassou R$ 219 mil para Arnoldo Veggi, Edgar Veggi e a empresa Quimar. Para ser compensado, recebeu R$ 630 mil das empresas de Arnoldo Veggi.
De acordo com a PF, Arnoldo Veggi não mantia organização financeira e contábil da empresa que administrava. Por isso, era comum solicitar dinheiro a pessoas próximas para efetuar transações ilegais de compra de mercúrio.
Outros seis nomes aparecem no inquérito da Polícia Federal como apoiadores financeiros do esquema ilegal. Trata-se de José Eduardo Miranda, Juliano Garruti de Oliveira, Edy Veggi Soares, Guilherme Motta Soares, Marcelo Coelho Miranda e Jeferson Dias Castedo.