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Cuiabá, 16 de Julho de 2025
16 de Julho de 2025

28 de Maio de 2024, 09h:12 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO CARIMBO FAKE

Polícia investiga servidores da saúde VG por venda de atestados médicos pelo WhatsApp

Os investigados devem responder pelos crimes de falsificação de documento público, corrupção passiva, corrupção ativa além de outros crimes conexos a apurar

DO REPÓRTER MT



A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, nesta terça-feira (28), a “Operação Carimbo Fake” para cumprir 17 ordens judiciais contra agentes públicos e particulares em uma investigação sobre falsificação e comércio de atestados médicos falsos. As investigações revelaram que agentes públicos de unidades de saúde de Várzea Grande cometeram os crimes. 

O resultado da investigação foi apresentado à 4ª Vara Criminal de Várzea Grande, que, após manifestação favorável do Ministério Público, expediu oito mandados de buscas domiciliares e nove medidas cautelares, sendo duas ordens de afastamento do cargo, uma ordem de impedimento/suspensão de eventual nomeação em atividades relacionadas à Secretaria de Saúde Municipal de Várzea Grande e Secretaria Estadual de Saúde; três ordens de proibição de frequentar qualquer unidade de saúde (UPA, hospital ou pronto socorro públicos do Município de Várzea Grande) e três proibições de qualquer tipo de contato entre os investigados, testemunhas e outros servidores da saúde do município de Várzea Grande.

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Perícias técnicas realizadas comprovaram que diversos atestados médicos foram produzidos com carimbo e assinaturas falsos. Depois, os atestados eram vendidos pelo aplicativo WhatsApp e os pagamentos realizados via Pix, diretamente na conta bancária de servidores públicos municipais.

A investigação identificou que eram utilizados carro de aplicativo de transporte para a entrega dos atestados falsos aos interessados.

As investigações tiveram início a partir de informações recebidas na 1ª e 2ª Delegacia de Polícia de Várzea Grande que, ao identificarem o envolvimento de agentes públicos, remeteram as denúncias à Delegacia de Combate à Corrupção para continuidade das investigações. 

Os investigados devem responder pelos crimes de falsificação de documento público, corrupção passiva, corrupção ativa além de outros crimes conexos a apurar.

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