JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
A Grande Cuiabá registrou quatro homicídios entre a noite desta quinta-feira (20) e a madrugada de hoje (21). As vítimas foram duas mulheres e dois homens. Segundo informações preliminares da Polícia Militar, as vítimas estavam envolvidas com a criminalidade.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da capital investiga os crimes, mas até o momento ninguém foi preso.
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Por volta das 5h30 desta sexta-feira (21), Roberto Alves da Silva, de 37 anos, foi morto a facadas no peito e nas costas. O assassinado foi registrado no bairro Serra Dourada, em Cuiabá.
Testemunhas disseram aos PM’s do 3º Batalhão, que a vítima que era vendedor ambulante, iniciou uma discussão com um homem no meio da rua. Durante o bate-boca, o autor do cirme sacou uma faca e o atacou, dando várias facadas.
Também no bairro periférico da capital, Pedra 90, Joel Gonçalo de Moraes, de 29 anos, morreu com tiros na cabeça e nas costas. Aos policiais militares do 24º BPM, testemunhas disseram que o homem estava escondido na residência, onde foi morto, diante de uma rixa com criminosos do bairro Coopahmil.
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Corpos foram encaminhados para o IML, para fazer o exame de necropsia
Por volta das 21h desta quinta, mas em Cuiabá, no bairro periférico Três Barras, Janaina Regina Santos, de 31 anos, foi assassinada com tiros na cabeça. O corpo da mulher foi localizado no quintal de uma residência também usada como boca de fumo.
Em um dos casos ocorridos em Várzea Grande, no fim da tarde de quinta-feira, o corpo de Ana Maria Francisca foi encontrado em uma residência, no bairro Jardim Eldorado. Exame macroscópico do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a mulher foi estrangulada, porque tinha várias lesões no pescoço.
Testemunhas disseram que a casa onde o corpo foi encontrado servia como boca de fumo (ponto de venda e uso de drogas). Com isso, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, acredita que a vítima, que era viciada, poderia estar devendo traficantes, por isso, foi assassinada.
REPRODUÇÃO
Delegado Silas Tadeu, titular da DHPP, deve designar outros delegados que irão investigar os quatro assassinatos