GUSTAVO CASTRO
DO REPÓRTERMT
A Polícia Civil apreendeu os celulares de quatro pessoas suspeitas de envolvimento no vazamento de um vídeo que mostra uma jovem de 21 anos escondida no banheiro da casa paroquial, onde estava o padre Luciano Braga Simplício, em Nova Maringá (a 378 km de Cuiabá). Nas imagens, a mulher vestia apenas um baby-doll e o padre estava sem camisa.
A informação foi confirmada ao pelo delegado Franklin Alves, responsável pela investigação.
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Segundo o delegado, os alvos são o pai do ex-noivo da jovem, dois amigos do casal e uma mulher que estava no momento da gravação. Esta última tentou impedir que a situação se agravasse, disse a autoridade policial.
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“Essa mulher é quem tentou amenizar, voltar atrás, falou para não fazerem aquilo, tentou segurar o marido", contou.
Com as apreensões, os aparelhos serão encaminhados para perícia técnica, que deve apontar o papel de cada suspeito na gravação e divulgação das imagens, especialmente se houver divergências nos depoimentos já prestados.
“A nossa intenção, com a investigação qualificada, é buscar esses elementos mais objetivos, que nos dê mais certeza do que está sendo investigado e a gente possa conduzir uma percepção que no futuro não haja anulação e nem quebra do processo, nem que essas pessoas não respondam pelo que elas fizeram”, completou o delegado.
Relembre
O caso ganhou repercussão nacional após o vazamento do vídeo nas redes sociais, no último domingo (12). Nas imagens, é possível ver o padre sem camisa na casa paroquial, enquanto a jovem aparece escondida embaixo da pia do banheiro, vestida com um baby doll. O homem que grava, apontado como o sogro dela, exige que o religioso abra a porta e, ao flagrar a cena, inicia as gravações.
O padre Luciano Braga Simplício foi afastado de suas funções pela Diocese de Diamantino, que confirmou a abertura de um processo canônico, procedimento interno da Igreja Católica, para apurar a conduta do religioso. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.