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Cuiabá, 27 de Setembro de 2025
27 de Setembro de 2025

27 de Setembro de 2025, 16h:35 - A | A

POLÍCIA / TRÁFICO E LAVAGEM DE DINHEIRO

MP denuncia "Dono da Quebrada" e comparsas por integrarem esquema vinculado à facção

Eles são acusados pelos crimes de organização criminosa, exploração ilegal de jogos, associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), apresentou denúncia contra Sebastião Lauze Queiroz de Amorim, conhecido como “Dono da Quebrada”, e outras 14 pessoas por integrarem um esquema vinculado à facção.

O grupo é alvo da Operação Ludus Sordidus. Eles são acusados pelos crimes de organização criminosa, exploração ilegal de jogos, associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

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Sebastião é presidente de um time de futebol amador em Cuiabá e, de acordo com a Polícia Civil, utilizava a função social como fachada para movimentar esquemas de jogos de azar, estelionatos, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro vinculados a uma facção. Ele foi preso pela última vez no dia 8 de setembro.

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Os outros denunciados foram: Ozia Rodrigues, Dainey Aparecido da Costa, Renan Curvo da Costa, Paulo Augusto e Silva Dias, Eduardo Henrique Nascimento dos Santos, Jheine Rodrigues Pinheiro, Elizângela Ferreira da Silva Visdomino, Ronaldo Queiroz de Amorim Júnior, Ronaldo Queiroz de Amorim, Lorrainy Waleska Amorim dos Santos, Pamela Cristina Tamarossi Bastos, Rafael Aparecido Queiroz de Amorim Veiga, William Angelo de Freitas e Weberton Pedro da Silva.

Investigação
Deflagrada em 21 de agosto, a Operação Ludus Sordidus cumpriu 38 ordens judiciais, incluindo 10 prisões preventivas, 8 mandados de busca e apreensão, sequestro de imóveis e bloqueio de contas que somam mais de R$ 13,3 milhões. As ações ocorreram em Cuiabá, Várzea Grande e em Nova Odessa (SP).

Segundo a apuração policial, o líder do grupo detinha influência sobre determinadas regiões, chamadas de “quebradas”, onde impunha regras e garantia participação nos lucros de atividades ilícitas. Apenas com a plataforma de apostas clandestinas, recebia 10% de todo o faturamento, além de repasses do tráfico e de golpes aplicados pela internet.

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As apurações começaram em dezembro de 2023, quando uma reunião comunitária no bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá, foi interrompida por faccionados. Na ocasião, moradores foram ameaçados em uma demonstração de força, motivada por interesse político ligado a um dos investigados.

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