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Cuiabá, 09 de Junho de 2025
09 de Junho de 2025

25 de Abril de 2017, 14h:20 - A | A

POLÍCIA / MUTILAÇÃO COM CANIVETE

Menina de 15 anos participava de jogo Baleia Azul em Sinop

A mãe contou à polícia que a filha estava na 28ª fase do jogo e que a garota chegou a mutilar o corpo, riscando o braço esquerdo com canivete, com o qual desenhou uma baleia

CAMILA PAULINO
DA REDAÇÃO



A Polícia Civil de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá) registrou um novo caso de participação de adolescente no jogo mortal "Baleia Azul" em Mato Grosso. A situação foi denunciada, nesta segunda-feira (24), pela mãe de uma garota de 15 anos.

De acordo com boletim de ocorrência, a mãe disse que descobriu o envolvimento da filha no jogo após seu outro filho, também adolescente, contar que a irmã participava do jogo, que estimula pessoas a cometerem suicídio.

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O jogo impõe diversas etapas e exige atos macabros dos participantes, como mutilações, assistir séries de filmes de terror, ouvir músicas demoníacas, se arriscar em atividades perigosas, como andar em parapeito de prédios ou pontes sem proteção, e estimula como última etapa do jogo, cometer o suicídio.

A mãe contou à polícia que a filha estava na 28ª fase do jogo e que a garota chegou a mutilar o corpo, riscando o braço esquerdo com canivete, com o qual desenhou uma baleia. No celular da menina foram encontradas fotos que confirmam as ações.

A mulher disse ter procurado ajuda em uma clínica particular e também foi acompanhada por uma conselheira tutelar. 

A Polícia Civil vai investigar o caso.

Investigações em Mato Grosso

As investigações a cerca do jogo mortal no Estado começaram após a morte de uma adolescente de 16 anos, em Vila Rica (1.259 Km a Nordeste de Cuiabá). A menina Maria de Fatima Oliveira, se afogou no último dia 11 na represa da Praça Afonso Ligório, no bairro Inconfidentes. Ela aceito o último desafio do jogo. 

A Polícia Militar tem realizado trabalho de conscientização sobre o jogo em escolas da rede pública em municípios da região de Vila Rica, e com isso alguns pais e alunos já procuraram ajuda, relatando participação no jogo.

Participantes e incentivadores têm sido investigados.

 

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