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Cuiabá, 01 de Julho de 2025
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28 de Novembro de 2019, 09h:05 - A | A

POLÍCIA / EXPULSA DE CASA

Mãe 'coloca' menor grávida de 8 meses para dormir com cachorros após briga familiar

Mesmo após a Polícia Militar ser acionada, a mulher negou aceitar a filha de 14 anos em sua residência; Conselho Tutelar foi acionado e encaminhou a vítima para um abrigo.

RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO



Uma menor de 14 anos, que está gravida de 8  meses, foi resgatada pela Polícia Militar dormindo no chão em meio a sucatas e cachorros, no bairro Jardim Vitória 2, em Várzea Grande, na madrugada desta quinta-feira (28). O motivo de ela estar fora de casa seria um desentendimento que teve com a mãe, que acabou conduzida para a delegacia.

De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar recebeu a denúncia por volta de 3h15. Ao chegar ao local e ver a situação insalubre vivida pela vítima, os policiais então resolveram chamar a mãe dela, de 42 anos.

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Os policiais perguntaram se a mulher poderia deixar a filha dela grávida dormir dentro de casa e o pedido foi negado.

A mãe afirmou que, antes da PM ser acionada, já ocorrido uma discussão com o menor ocorreu por causa do namorado, de 20 anos. Segundo a mulher, o rapaz usa sua filha para transportar drogas. Devido a primeira confusão, mãe e filha foram parar na delegacia. Porém, uma conselheira tutelar ficou responsável por levar a adolescente para a “casa de passagem” – o que não foi feito. Então, a conselheira deixou a garota na casa novamente.

Visto que a mulher não iria deixar a menor dormir dentro de casa, a PM então resolveu conduzir mais uma vez a mãe para a delegacia. Na unidade policial, a mulher ligou para a conselheira que ficou responsável por levar a menor para a casa de apoio.

De acordo com o boletim de ocorrência, no telefone, a conselheira entrou em contradição dizendo que levou a menor para a casa de passagem, mas que ao fim a vítima quis voltar para casa, onde foi encontrada dormindo no chão do lado de fora.

A mãe da menor grávida foi autuada por abandono de incapaz e o Conselho Tutelar levou, em definitivo, a menor grávida para a casa de passagem, onde ela permanece até decisão judicial.

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