MAYARA MICHELS
Foi concluído um dos laudos pedidos pela delegada Ana Paula Revelles Carvalho, que investiga a morte da jovem Natalia de Carli, na madrugada do dia 17 de dezembro, em Alta Floresta. O laudo confirmou que o policial militar Ricardo Alves, que perdeu controle da viatura, corria muito no momento do acidente. Ele atropelou e matou Natália.
Ricardo Alves será indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. No total 14 pessoas prestaram depoimento e disseram a mesma versão para polícia. O PM estava correndo demais e com o giroflex acesso. Ao passar em alta velocidade pelo quebra-molas, o policial puxou o freio de mão. O veículo rodou na pista e acertou Natália que estava ao lado do meio fio. Com o impacto, ela foi arremessada para debaixo de uma caminhonete estacionada.
A Polícia aguarda apenas pelo laudo de alcoolemia, elaborado na Capital, para concluir o inquérito. “Só queremos verificar se havia álcool no sangue do condutor da viatura. Estamos apenas aguardando esse laudo para que possamos encaminhar ao Ministério Publico”, disse a delegada Ana Paula Revelles Carvalho.
AFASTADOS
O Comando Regional da Polícia Militar de Alta Floresta abriu um inquérito administrativo para apurar a conduta dos soldados recém-formados. O soldado Alves (motorista) e Nishimuta (patrulheiro) foram afastados e colocados à disposição do corregedor Tenente Menegoto, na administração do quartel.
“Até a conclusão do inquérito, preferimos resguardar os policiais tirando eles da rua para tentar evitar uma exposição maior. Os policiais estavam indo atender uma ocorrência de tumulto em outra avenida quando perderam o controle e atropelaram a garota”, disse o Major Antônio Gilvando de Sousa.
O ACIDENTE
A viatura desgovernada atingiu Natália que foi lançada embaixo de uma caminhonete que estava estacionada. Populares se comoveram e tiraram a caminhonete de cima da jovem até a chegada do resgate. Natália atravessava a avenida acompanhada de um amigo. Eles iriam a uma danceteria da cidade. O colega da vítima não chegou a ser atingido pelo carro. Após colidir com a jovem, a viatura rodou na avenida e bateu na traseira de um Corsa.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi ao local resgatar a jovem que estava consciente e conversando com dificuldades durante o resgate. Mas a garota teve complicações internas e não resistiu ao dar entrada no Box de Emergência do Pronto-Socorro do município.
Fabrício 18/06/2012
Que a Justiça seja feita de uma maneira ética, sem favorecimento em detrimento da Corporação,na minha opinião seus superiores também devem responder a alguma punição pois delegaram determinada função aos mesmos na minha opinião como motorista experiente e de longa data diante do avistamento súbito de um quebra-molas ou outro obstáculo, não se deve puxar o freio de mão e sim reduzir a marcha e pisar no freio não a ponto do carro derrapar. Com o freio de mão puxado a tendência é haver o desgovernamento da viatura. Será que o motorista não aprendeu ou tinha noção, ou experiência quanto à isto. A ocorrência segundo alguns alegam não justifica a alta velocidade em locais próximos á aglomerações de pessoas, em locais de ´pista livre´tudo bem. Quantos segundos perderiam se passassem neste local com uma velocidade aceitável para o local. Que o Excelentísssimo Promotor que apreciará o caso tenha a bênção de aplicar a ética e a Justiça, sem discriminação de Patente.
TARCISIO DE OLIVEIRA E SOUZA JUNIOR 13/01/2012
justiça, somente, justiça!
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