MÁRIO ANDREAZZA
DA REDAÇÃO
Manoel dos Santos de Brito, 46 anos, desaparecido há dois meses, foi encontrado morto em um matagal à margem da Rodovia Senador Roberto Campos, entrada do lixão de Diamantino (208 km da Capital), sentido Alto Paraguai, no fim da manhã desta quinta-feira (21).
A Polícia Militar (PM) recebeu denúncia anônima por meio do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) indicando a localização do corpo.
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Uma equipe se deslocou à região, onde conforme a testemunha explicou, na placa da Cearpa, entrando numa estrada vicinal à esquerda, perto de uma cerca e de duas árvores próximas ao lixão, os policiais encontrariam o cadáver, o que foi confirmado.
Os militares isolaram o local e comunicaram o fato à Delegacia de Polícia Civil e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), responsáveis pelos procedimentos no andamento da ocorrência.
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Os peritos analisaram as condições em que o corpo foi encontrado, sendo já em estado avançado de decomposição, porém, ainda com cabelo, barba e roupas, ainda conservadas. A estimativa do tempo de morte bate com a data do desaparecimento da vítima.
O perímetro também foi periciado para a coleta de evidências que ajudem a determinar as circunstâncias do homicídio e identificar os assassinos. Porém, devido ao estado de decomposição não é possível afirmar como a vítima foi morta.
Após os trabalhos, o cadáver foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exame de necropsia, que vai determinar a causa da morte antes de o corpo ser liberado para os procedimentos fúnebres junto à família.
Ainda não há informações sobre a motivação para o crime.
A Polícia Civil acompanhou os trabalhos no local, colheu informações preliminares e deu início às investigações.
