MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO
O médico Denis Furtado, o “Doutor Bumbum" alegou que fugiu após a morte da bancária cuiabana, Lilian Calixto porque teria sido perseguido por um homem armado com um fuzil. A declaração foi dada pelo médico durante entrevista coletiva, na Delegacia de Polícia, depois dele ser preso no final da tarde desta quinta-feira (19), no Rio de Janeiro.
Denis argumentou que fugiu por medo, pois ele não sabia se estava sendo procurado pela polícia ou perseguido pelos familiares de Lilian, que estariam em busca de vingança. Ele chegou a relatar que um homem efetuou disparos contra ele em um shopping no Rio Janeiro.
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“No domingo, quando a família dela me contatou querendo os pertences, eu fui entregar. Estava no Shopping Downtown. Eles falaram que não poderiam ir, que estavam abalados, são de Cuiabá, mas que mandariam um motorista de confiança. Tenho isso tudo no WhatsApp. Quando a Renata foi fazer a entrega eu estava manobrando. Um carro descaracterizado com um homem de fuzil apareceu e eu saí fugido. Houve um disparo em cima de mim. Houve perseguição como se fosse a polícia. Perseguição de carros com fuzil na mão, eu achei que foi um revanchismo, um assalto, sequestro. Fui perseguido e deram dois tiros, até abandonei o carro”, relatou aos jornalistas.
Na quarta-feira (18), a advogada do Doutor Bumbum, Naiara Baldanza disse que ele só não havia se entregado ainda por “sofrer síndrome do pânico”. Ela também destacou que o médico negociava sua apresentação à polícia.
No entanto, Denis e sua mãe, Maria de Fátima Barros Furtado foram presos nesta quinta pela Polícia Militar da Barra da Tijuca, que chegou até o médico após receber informações do Disque Denúncia. A mãe dele também é acusada de participar do procedimento estético que resultou na morte de Lilian.
O Doutor Bumbum estava foragido desde sábado (14), quando deixou a bancária Lilian internada em estado grave no Hospital Barra D'Or, no Rio de Janeiro. Ela morreu na madrugada de domingo (15) vítima de uma embolia pulmonar, após passar pela bioplastia.
No tempo que ficou foragido, o médico chegou a figurar na lista de procurados da Interpol. O temor da polícia era que ele tivesse fugido para o exterior.
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