JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT
O dono de uma distribuidora na Avenida Beira Rio, em Cuiabá, foi preso pela Polícia Civil nesta quarta-feira (15) por participação em uma quadrilha responsável por pelo menos 15 furtos de Hilux na capital, nos últimos meses. Mais três bandidos também foram detidos na operação.
De acordo com a investigação da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (DERFVA) de Cuiabá, foram mais de 80 furtos de caminhonetes registrados nos últimos meses e, deste total, pelo menos 15 foram efetuados pelo grupo preso nesta quarta.
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“Um dos alvos que foi preso é proprietário de uma distribuidora localizada na Avenida Beira Rio, aqui em Cuiabá. Nesse mesmo local, esse alvo foi preso no ano passado com 15kg de drogas”, afirmou o delegado Edson Arthur Teixeira Peixoto.
Ainda conforme o investigador, foram cumpridos mandados de busca e apreensão no estabelecimento.
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Ao todo, foram expedidos cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão pela Justiça. Quatro prisões foram cumpridas, entre elas a do empresário. Todos os membros da quadrilha têm antecedentes criminais, por tráfico de drogas, roubo, furto, posse de armas.
Os indícios são de que o grupo participou de ao menos 15 dos 80 furtos de Hilux cometidos na região metropolitana. “Praticamente 15 ocorrências podem estar relacionadas a esse grupo específico. Avaliamos hipóteses, e há hipóteses de que outros grupos também estejam envolvidos. A gente vai continuar investigando”, explicou.
“É um grupo que também tem envolvimento com o tráfico de drogas, seja pelas apreensões que foram analisadas, seja pelos antecedentes e também pela coleta de dados que foram feitas hoje”, salientou o delegado.
Modus operandi
As investigações da DERFVA mostraram que o grupo criminoso atua mais nos bairros de maior poder aquisitivo em Cuiabá, como o Jardim Cuiabá, Santa Rosa e Quilombo.
Os criminosos procuram geralmente caminhonetes que estão estacionadas nas ruas. “Normalmente durante a madrugada, à noite. O veículo está estacionado, e os criminosos usam um dispositivo para conseguir abrir e ligar a caminhonete”, detalhou.
Em seguida, os automóveis são adulterados para serem levados para a região de fronteira com a Bolívia.
