APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT
O bando intitulado "Comando C4 - Comando de Caça Comunistas, Corruptos e Criminosos", acusado de assassinar o advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá, dizia ter um arsenal de armas de grosso calibre para a prática dos assassinatos sob encomenda.
Conforme documento obtido pela Polícia Federal e divulgado pela Globo News, os criminosos disponibilizavam: cinco fuzis, 15 pistolas com silenciador, munição, lança rojão AT34 de ombro, minas magnéticas, explosivos com detonação remota, 2 fuzis com lançadores de dardos (tipo captura de animais).
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Parte desse armamento foi apreendido em um dos endereços alvo de buscas, em Minas Gerais, conforme a foto que ilustra a matéria.
Ainda havia custos com a “utilização de garotas e garotos de programa” como iscas e “material de disfarce”, como perucas e bigodes. Além disso, são citados veículos que permitem uso de snipper e cinco carros com placas frias.
O grupo cobrava valores que variavam de R$ 50 mil a R$ 250 mil para cometer os assassinatos. O valor mais alto era cobrado pela morte de ministros do STF. Para assassinar deputados, o valor era de R$ 100 mil. Já senadores, poderiam ser mortos por R$ 150 mil. O menor valor era cobrado para “figuras normais”.
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A sétima fase da Operação Sisamnes, deflagrada nesta quarta-feira (28), prendeu os responsáveis pela morte de Zampieri. Os alvos são: Aníbal Manoel Laurindo (mandante), Luiz Caçadini (financiador), Antônio Gomes da Silva (executor), Hedileverson Barbosa (intermediador e dono da arma usada) e Gilberto Louzada da Silva (a participação dele é investigada).