MAJU SOUZA
DA REDACÃO
Diogo de Oliveira Freitas é executado pouco mais de um mês após deixar a prisão. Ele foi morto na noite desta quarta-feira (22), na porta de sua casa, no bairro Mapim, em Várzea Grande.
Condenado a 17 anos e 8 meses por vários crimes, inclusive por explosão a caixa eletrônico, Diogo só teria direito à progressão de regime para o semiaberto em agosto deste ano mas, devido à pandemia do novo coronavírus, o juiz da Vara de Execuções Penais, Geraldo Fidélis, está antecipando em até 3 meses a concessão do benefício para presidiários. E foi o que aconteceu com Diogo, que deixou a prisão no dia 18 de junho.
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O ex-presidiário era monitorado por tornozeleira eletrônica. Foi atingido por tiros quando estava na calçada de sua residência. Um motoqueiro e um carro de apoio passaram na mesma hora que os tiros foram disparados.
A Polícia Militar (PM) foi acionada pelos vizinhos. Ao chegarem ao local, os policiais foram informados que o pai de Diogo tinha levado ele para o Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande, devido à demora do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
A guarnição se deslocou até a unidade de saúde, na qual os médicos explicaram que o homem chegou com várias perfurações de bala, e já estava sem os sinais vitais.
O caso foi registrado na Central de Flagrantes de Várzea Grande e a Polícia Civil irá apurar as circunstâncias da morte.
Diogo tinha passagens por corrupção de menores, formação de quadrilha, roubo, sequestro e cárcere privado.