JOÃO RIBEIRO
O jovem E. G, de 20 anos, se apresentou à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na manhã desta quinta-feira (26). Ele é acusado de matar o policial militar da ROTAM, Wilson Campos, de 30 anos, em uma tentativa de assalto no bairro Vila Arthur, em Várzea Grande. O suspeito já tinha um mandado de prisão expedido pela Justiça desde janeiro deste ano.
Segundo informações da Polícia Civil, o acusado se apresentou ao delegado Walfrido Nascimento junto com sua mãe. “Ele negou o crime e disse que no dia do assassinato do policial estava dormindo na casa de um tio”, explicou um investigador.
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Já a mãe do suspeito, afirmou que o filho só se apresentou à Polícia porque não aguentava mais a pressão psicológica que vários policiais estavam fazendo na família. “Ela disse que constantemente os policiais invadiam a casa dela a procura do suspeito e ainda a ameaçava dizendo que se o filho dela não se entregasse, iriam matar alguém da família”, afirmou.
Após ser ouvido, o acusado foi encaminhado para uma cela na Polinter.
O soldado foi morto com um tiro disparado da própria arma em uma tentativa de assalto. Ele estava trafegando em uma moto por uma rua do bairro Vila Arthur, quando foi abordado por quatro assaltantes. Ao identificar que a vítima era policial militar, os bandidos tomaram a arma de Wilson e depois o mataram.
Durante a procura pelos criminosos, a Polícia chegou de prender nove suspeitos, no entanto, seis deles foram soltos por falta de provas.
Os três que ficaram detidos, dentre eles, um menor, negaram o crime. Porém, foram autuados por latrocínio, roubo seguido de morte, já que várias testemunhas teriam os reconhecidos na ação que matou o soldado.