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Cuiabá, 05 de Dezembro de 2024
05 de Dezembro de 2024

10 de Dezembro de 2013, 15h:41 - A | A

POLÍCIA / EM CUIABÁ

418 bolsas e 208 pares de tênis falsificados são apreendidos pela Polícia

Carga apreendida foi avaliada em R$ 50 mil. Donos de seis bancas de comércio do Shopping Popular – o Camelô foram autuados em flagrante por comercializar produtos falsificados de marcas registradas.

DA REDAÇÃO



A Polícia Civil e Militar desencadeou a operação ‘Maculan’ que tem objetivo de combater a pirataria na capital. Três pontos de comércio de produtos populares, no Shopping Popular – o ‘Camelô” foram alvos da fiscalização realizada pelos policiais na manhã desta terça-feira (10), no bairro Porto, em Cuiabá. Ao todo foram apreendidos 410 bolsas e 208 pares de tênis falsificados, avaliados em mais de R$ 50 mil.

Segundo informações da Polícia Civil, donos de seis bancas foram autuados em flagrante por comercializar produtos falsificados de marcas registradas. Diversas bolsas e tênis foram apreendidos e levados em duas caminhonetes com as carrocerias lotadas para a sede da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor, na Avenida Tenente Coronel Duarte, no centro da Capital.

Outras dez pessoas também foram flagradas no comércio de bolsas de marcas falsificadas em galerias na Rua 13 de Junho e na Rua Antônio João, região central de Cuiabá, onde dezenas de bolsas femininas foram apreendidas.

Os locais são responsáveis pela comercialização de milhares de reais em produtos, muitos sem procedência comprovada, principalmente nessa época que antecede o Natal.

A delegada Ana Cristina Feldner informou que havia representação dos donos das marcas, que têm seus produtos falsificados e vendidos no mercado popular. De acordo com Feldner, os produtos, principalmente as bolsas femininas, fomentam o consumo de mulheres, que para ter uma aceitação social acabam comprando replicas de marcas, sem ao mesmo saber das condições de fabricação.

“Por trás da pirataria tem um crime organizado, que movimenta bilhões de reais, causando a ilusão de que o pequeno vendedor é um trabalhador. Na verdade ele é vítima”, disse a delegada.

Conforme a delegada, a Justiça expediu mandados de busca e apreensão para que a Polícia pudesse entrar nas bancas dos três pontos fiscalizados na operação.

Os conduzidos serão autuados nos artigos 189 e 190, da Lei 9.279/96, que trata dos crimes contra as marcas, com pena de 3 meses a 1 ano ou multa. Os produtos apreendidos passarão por perícia. Eles ainda pode responder por crime contra a relação de consumo.

A Delegacia do Consumidor a partir das apreensões deve iniciar investigações para descobrir se os produtos são contrabandeados do Paraguai ou fabricados clandestinamente no Brasil.

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