DA REDAÇÃO
O vereador Juca do Guaraná (Avante) usou a tribuna da Câmara, durante sessão desta quinta-feira (05), para mostrar uma série de vídeos que comprova um encontro entre o vereador Abílio Junior (PSC) e a servidora Elizabete Maria de Almeida, dentro do Hospital São Benedito, pouco antes dela fazer uma denúncia contra o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) e vereadores da base governista.
Elizabete Maria é uma das testemunhas ouvidas pela Comissão de Ética do Legislativo cuiabano no processo de cassação de Abílio por quebra de decoro parlamentar.
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Durante oitiva, ela contou que teria presenciado uma articulação de compra de votos para cassar o mandato do vereador Abílio Júnior. O fato teria ocorrido em uma festa na casa de Juca do Guaraná, no condomínio Belvedere.
Diante da gravidade da denúncia, os vereadores Toninho de Souza (PSD), Ricardo Saad (PSDB) e Vinicyus Hugueney (PP) - que compõe a comissão – protocolaram notícia crime no Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).
No entanto, numa nova gravação - apresentada na Câmara - Juca mostra que às 09h, do dia 21 de novembro, mesmo dia da suposta reunião no Belvedere, que um "advogado renomado" entra na unidade, se junta ao grupo de pessoas que se encontram com Elizabete. Ele chama a reunião de "macabra".
De acordo com o vereador, no encontro que dura cerca de 1h, a servidora assina papeis. As câmeras mostram o instante em que Abílio está sentado próximo ao ex-vereador por Várzea Grande João Madureira (PSC). Pouco tempo depois ele se despede, e segundo Juca, sai da recepção do hospital para conversar com Elizabete do lado de fora.
O vereador garante que tem outras imagens, mas não divulgou. Disse que entregará ao Ministério Público Estadual (MPE), onde vai protocolar denúncia.
Na segunda-feira (02), o parlamentar protocolou na Câmara documentação com registro de imagens do seu condomínio dos dias 21 e 22 de novembro que, segundo Juca, não consta a entrada de Elizabete.
Além disso, o vereador ainda pediu para que seja ouvido pelo Gaeco e Defaz e comentou que a acusação da servidora é uma ação desesperada de Abílio “em produzir uma cortina de fumaça para cessar os efeitos da comissão processante”.
Veja os vídeos:
Celso 06/12/2019
Vergonhoso horroroso é de está trabalhando para o povo estão estão se degradando uma aos outros
1 comentários