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Cuiabá, 29 de Setembro de 2025
29 de Setembro de 2025

29 de Setembro de 2025, 12h:30 - A | A

PODERES / ALEGAÇÃO DE INSANIDADE

Mauro: Pessoas cometem atrocidades e inventam desculpas para se livrar da pena

Prática tem sido comum em casos de feminicídio e homicídios de grande repercussão.

GUSTAVO CASTRO
KARINE ARRUDA
DO REPÓRTERMT



O governador Mauro Mendes (União Brasil) comentou sobre a frequência com que acusados tentam justificar crimes graves com problemas de saúde mental. Segundo ele, essa prática tem sido recorrente, principalmente em casos de feminicídio e homicídios de grande repercussão.

Mendes afirmou que, independentemente das justificativas apresentadas, todo crime deve ser punido.

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Cometer um crime tem que saber que vai pagar e pagar duro, vai doer muito. Muitas pessoas depois que cometem atrocidades inventam desculpas para se livrar de uma pena. Aí eu tenho certeza que muita gente vai pensar 10 vezes antes de cometer um crime e, assim, muitos deixarão de perder a sua vida ou de ter tantas outras atrocidades que acontecem em função da violência no nosso país”, disse o governador.

Leia mais - PM que matou personal alega ter depressão e síndrome do pânico

Recentemente, no caso da personal trainer Rozeli da Costa Souza Nunes, de 38 anos, morta em Várzea Grande, o soldado da Polícia Militar Raylton Duarte Mourão alegou problemas psiquiátricos durante audiência de custódia. Preso após se entregar e confessar o crime, ele afirmou possuir síndrome do pânico, depressão e fazer uso diário de medicamentos como sertralina e paroxetina.

O militar teve sua prisão mantida pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, Pierro de Faria Mendes.

Ainda em depoimento, ele confirmou que matou a personal por conta do processo judicial em que a personal trainer cobrava R$ 24 mil dele e da esposa por danos materiais e morais decorrentes de um acidente de trânsito.

A personal acionou a Justiça após um acidente de trânsito com um caminhão de uma empresa de distribuição de água supostamente ligada ao militar. A audiência estava marcada para a semana seguinte ao assassinato.

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