GUSTAVO CASTRO
DO REPÓRTERMT
Na decisão que manteve a prisão temporária do policial militar Raylton Duarte Mourão, acusado de matar a personal trainer Rozeli da Costa Souza Nunes, em Várzea Grande, o juiz de direito Pierro de Faria Mendes determinou que o custodiado receba atendimento psiquiátrico no prazo de 10 dias.
A medida foi motivada pelo relato de Mourão de que faz uso de medicamentos controlados para tratar síndrome do pânico, depressão e outros transtornos. O assassino permanecerá preso no 1º Batalhão da Polícia Militar, localizado no bairro Porto, em Cuiabá.
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Ele passou por audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (22), no Fórum de Várzea Grande. Como a prisão ocorreu em cumprimento a mandado judicial, o juiz apenas verificou as circunstâncias da prisão e decidiu pela manutenção da medida.
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Mourão se entregou à corporação na tarde de domingo (21) e foi levado à Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na manhã desta segunda-feira (22), onde prestou depoimento.
A esposa dele, Aline Valandro Kounz, também suspeita de envolvimento no crime, continua foragida com mandado de prisão temporária em aberto. A defesa sustenta que ela é inocente e que não participou do assassinato.
O crime ocorreu no dia 11 de setembro, no bairro Cohab Canelas, em Várzea Grande, quando Rozeli saía de casa para trabalhar. Segundo a investigação, Mourão teria disparado contra a vítima enquanto estava na garupa de uma motocicleta, motivado por um processo judicial em que a personal trainer cobrava R$ 24 mil dele e da esposa por danos materiais e morais decorrentes de um acidente de trânsito.