VANESSA MORENO
DO REPÓRTERMT
O deputado federal Coronel Assis (União Brasil) usou as redes sociais, na última semana, para trazer à tona a informação de que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recebe R$ 12 mil como pensão de anistiado político, concedida pelo Estado brasileiro, assim como a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Ambos foram beneficiados com a Lei da Anistia de 1979 por terem cometido crimes durante a ditadura militar.
De acordo com Assis, Lula e Dilma não foram anistiados por atos de bravura e nem por defender o Brasil, mas sim por pegarem em armas e por integrarem organizações criminosas. Após a condenação de manifestantes pelos atos do dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília, representantes da esquerda passaram a se posicionar contra a anistia.
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“Você sabia que o Lula, atual presidente da República, recebe todo mês uma pensão vitalícia como anistiado político e que Dilma, ela mesmo, que cometeu inúmeros crimes, como sequestro de embaixadores, recebeu uma indenização milionária pelo mesmo motivo?”, questionou o deputado.
“Hoje, essa mesma esquerda que tem o seu sustento e foi beneficiada pelo instituto da anistia grita aos quatro cantos “sem anistia!”, acrescentou.
Para Assis, a anistia de 1979 perdoou atos de terrorismo em nome da pacificação e hoje o Estado condena pessoas que não possuem antecedentes criminais e que protestaram pela liberdade usando apenas a bandeira do Brasil e a bíblia.
“A regra é clara, se você pegou em armas, cometeu crime, lutou contra o Estado, merece uma pensão vitalícia, mas se você, que protestou em nome da liberdade, com a bandeira do brasil na mão e a bíblia em outra, você é um criminoso e merece uma cadeia severa”, afirmou.
Coronel Assis defendeu que quem se manifesta contra a anistia atualmente tem o objetivo de humilhar quem pensa diferente e usar a força do Estado para esmagar a oposição. Além disso, destacou que os condenados pelos atos em Brasília estão sendo penalizados com o rigor que não é praticado contra terroristas e membros de facção.
Ainda conforme o parlamentar, a anistia é uma questão de ordem e justiça. Ele definiu como golpe uma eleição sem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como candidato.
“A anistia que nós defendemos é uma questão de ordem e de Justiça. É pra reestabelecer a lógica, a coerência, a razoabilidade. Não podemos punir uma pessoa que protestou em prol da liberdade de direitos, que ora são garantidos pela Constituição, com mais severidade do que se puniu alguém que praticou terrorismo pegando em armas”, disse.
“O verdadeiro golpe é uma eleição sem a liberdade de podermos escolher quem é que vai nos governar. O verdadeiro golpe é uma eleição sem Bolsonaro”, concluiu.
Veja vídeo: